Relações Públicas
O que lhes chamam as Agências de Comunicação em Portugal?
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.150Palavras-chave:
relações públicas, desempenho das relações públicas, Acordos de Estocolmo, comunicação, consultoria e relações públicas em PortugalResumo
O presente trabalho tem por objectivo estudar o desempenho actual da profissão de Relações Públicas em Portugal. Frequentemente associadas a actividades pouco relevantes ou vistas como um mero conjunto de técnicas executantes, assume-se neste trabalho uma visão de Relações Públicas como um elemento estratégico e fundamental à gestão organizacional. Assume-se aqui as RP como um acelerador de estratégia.
As Relações Públicas, tal como as conhecemos hoje, são extremamente jovens e embora exista uma grande panóplia de definições e conceitos a si associados, estamos longe de chegar a um consenso e a uma definição institucionalizada sobre a profissão.
Relações Públicas: desconhecimento do conceito ou não reconhecimento da actividade? É a esta questão que se procura responder através desta investigação. Deste modo, tendo como ponto de partida os Acordos de Estocolmo pretende-se perceber se o sector das Agências e Consultoras, em Portugal, pratica as actividades descritas neste documento como sendo as práticas das RP e, assim, perceber se a noção de Relações Públicas em Portugal está de acordo com a visão global e hoje consensual das RP. Pretende ainda, em última instância, analisar o desempenho da profissão em Portugal.
Downloads
Referências
Aho, K. (2005) Digital Communication for All Students. San Francisco: Macromedia;
Almeida, J. F., Pinto, J. M. (1995) A investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença;
Anuário de Publicidade & Comunicação (2010). Lisboa: Workmedia;
Bell, J. (1997) Como realizar um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva;
Botan, C. H., Taylor, M. (2004) Public relations: State if the field. Journal of Communication, 54(4), pp. 645–661; DOI : 10.1111/j.1460-2466.2004.tb02649.x good / bad
Broom, G. M. (2009) Cutlip & Center’s effective public relations. 10ª Edição. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall;
Bütschi, G., Steyn, B. (2006) Theory on Strategic Communication Management is the key to unlocking the boardroom. Invited debate paper for the Journal of Communication Management, 10 (1); DOI : 10.1108/13632540610646436 good / bad
Chilosi, A., Damiani, M. (2007) Stakeholders vs. shareholders in corporate governance. Department of Economics-Univeristy of Pisa and Department of Economics, Finance, and Statistics-University of Perugia MPRA Paper No. 2334;
Cozier, Z., Witmer, D. (2001) The Development of a Structuration Analysis of New Publics in an Electronic Environment, in Heath, Robert (Ed.), Handbook of Public Relations, New York: Sage Publications;
Diefenbach, T. (s.d.) Intangible Resources - a Categorial System of Knowledge and other Intangible Assets. United Kingdom: Open University Business School;
Dilenschneider, R. L. (2010) The AMA Handbook of Public Relations. United States of America: American Management Association;
Drucker, P. (1954) The practice of management. New York: Harper & Row; DOI : 10.4324/9780080942360 good / bad
Duarte, J. (s.d.) From The Stockholm Accords to Communicative Equations: A Fresh Look to Public Relations Role in Network Organizations. Lisbon’s Superior School of Mass Communication and Media Arts;
Eiró-Gomes, M., Duarte, J. (2005) Públicos “Virtuais” para Cidades “Reais”. 4º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, 4º SOPCOM, Comissão Editorial da Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, pp.613 – 623, disponível em http://conferencias.ulusofona.pt;
Eiró-Gomes, M., Duarte, J. (2005) Que públicos para as Relações Públicas?. Actas dos III SOPCOM, VI LUSOCOM e II IBÉRICO – Volume II, Comissão Editorial da Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, pp. 453 – 461, disponível em http://conferencias.ulusofona.pt;
Eiró‐Gomes, M. (2006) Relações Públicas ou a Comunicação como acção. Lição para o concurso de Professora Coordenadora, apresentado em Lisboa a 28 de Junho de 2006 (artigo não publicado);
Elliot, P. (1972) The Sociology of the Professions. London: Macmillan; DOI : 10.1007/978-1-349-00711-0 good / bad
Ferreira, J. M. C., (2001) Teoria geral dos sistemas e abordagem sociotécnica, in Ferreira, J. M. C., Neves, J., Caetano, A., Manual de Psicossociologia das Organizações. Portugal: McGraw-Hill, pp. 49 – 75;
Gonçalves, G. (2010) Introdução à Teoria das Relações Públicas. Porto – Portugal: Porto Editora;
Gonçalves, G. (2010) The image of public relations in Portugal. A self-monitoring problem or a structural problem? Paper proposto para a “Section of organizacional and strategic communication” para a 3ª Conferência Europeia de Comunicação ECREA, a realizar em Hamburgo, Outubro de 2010;
Greene, C.N., Adam, E.A. Jr. & Ebert, R.J. (1985) Management for effective performance. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall;
Gregory, A. (2008) Public Relations and Management. Theaker, A. ed. The Public Relations Handbook. 3ªEd., London. pp. 51-69;
Gregory, A., Watson, T. (2008) Defining the gap between research and practice in public relations programme evaluation - towards a new research agenda. Journal of Marketing Communications, 14:5, pp. 337 — 350; DOI : 10.1080/13527260701869098 good / bad
Gregory, A. & White, J. (2008) Introducing the Chartered Institute of Public Relations Initiative in Ruler, B., Vercic, A. T., Vercic, D., Public Relations Metrics – Research and Evaluation. New York: Routledge, pp. 307 – 317;
Grunig, J. E. (2001) Two-Way Symmetrical Public Relations – Past, Present, and Furture, in Handbook of Public Relations. New York: Sage Publications, pp. 11 – 50;
Grunig, J., White, J. (1992) The Effect of Worldviews on Public Relations – Theory and Practice, in Grunig, J. Excellence in Public Relations and Communication Management. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Inc., pp. 31-64;
Grunig, L; Repper, F. (1992) Strategic Management, Publics and Issues, in Grunig, J. ed. Excellence in Public Relations and Communication Management. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, pp. 117-158;
Harlow, R. (1976) Building a definition of public relations. Public Relations Review 2, pp. 199-214;
Heath, R. L. (2001) Handbook of Public Relations. New York: Sage Publications, pp. 1 – 11;
Hosea, M. (2010) Stick with the glue that holds diverse industry together. Marketing Week, 29 July 2010, pp. 27 - 30;
Kent, M. L., Taylor, M. (2002) Toward a Dialogic Theory of Public Relations. Public Relations Review, Vol. 28, No. 1, pp. 21-37;
Lesley, P. (1997). Lesley’s Handbook of Public Relations and Communications. Chicago: Contemporary Books;
LʼEtang, J. (2009) Public relations: concepts, practice and critique. London: Sage Publications;
Lourenço, S. (2009). Relações Públicas e mudança social: a sua importância e o seu papel no desenvolvimento de projectos sustentáveis. Tese de Mestrado, Escola Superior de Comunicação Social – Instituto Politécnico de Lisboa;
Lourenço, S., Eiró-Gomes, M. (2009) O papel e a responsabilidade das Relações Públicas na sustentabilidade de um mundo global. Paper submetido no 8º LUSOCOM – Comunicação, Espaço Global e Lusófonia, pp. 1488 - 1499, disponível em http://conferencias.ulusofona.pt;
Nunes, T. (2011) Terceiro Sector - Relações Públicas como Negociação e Compromisso. Tese de Mestrado, Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, 2011;
Paine, K. D., Draper, P., Jeffrey, A. (2008) Using Public Relations Research to Drive Business Results, Institute for Public Relations;
Paluszek, J. (2010) The Stockholm Accords: Developing a global program to shape PR's future. Public Relations Tactics, Public Relations Society of America, October 2010, pp.18;
Pasadeos, Y., Berger, B., Renfro, R.B. (2010) Public Relations as a Maturing Discipline: An Update on Research Networks. Journal of Public Relations Research, 22:2, pp. 136-158; DOI : 10.1080/10627261003601390 good / bad
Pestana, M. H., Gageiro, J. N. (2000) Análise de Dados para Ciências Sociais – A complementaridade do SPSS. 2ª Edição, Lisboa: Edições Sílabo;
Pirson, M., Malhotra, D. (2008) Unconventional Insights for Managing Stakeholder Trust. Mit Sloan Management Review, vol. 49 No. 4, pp. 43 – 50; DOI : 10.2139/ssrn.1088111 good / bad
Quivy, R., Campenhoudt, L. V. (1992) Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva;
Raposo, A. (2010) Teoria dos jogos: um instrumento para a tomada de decisão em Relações Públicas. Tese de Mestrado, Escola Superior de Comunicação Social – Instituto Politécnico de Lisboa; DOI : 10.4000/cp.271 good / bad
Rodrigues, P., Eiró-Gomes, M. (2009) A Institucionalização das Relações Públicas na Comunicação das Marcas de Luxo. Paper submetido no 6º SOPCOM – Sociedade dos Media: Comunicação, Política e Tecnologia, pp. 4182 - 4198, disponível em http://conferencias.ulusofona.pt;
Ruler, B., Vercic, A. T., Vercic, D. (2008) Public Relations Metrics – Research and Evaluation. New York: Routledge;
Sha, B. (2011) Does accreditation really matter in public relations practice? How age and experience compare to accreditation. Public Relations Review 37, pp. 1–11; DOI : 10.1016/j.pubrev.2010.11.004 good / bad
Smith, H. J. (2003) The Shareholders vs. Stakeholders Debate. Mit Sloan Management Review, vol. 44 No. 4, pp. 85 – 90;
Soares, J. V. (2005) Comunicação nas Organizações e Relações Públicas. 4º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, 4º SOPCOM, Comissão Editorial da Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, pp.513 – 520, disponível em http://conferencias.ulusofona.pt;
Soeiro, A. (2003) Relações Públicas em Portugal - Uma Profissão Mal Amada -. O Paradoxo De Uma Profissão. Instituto Superior da Maia;
Sorrel, M. (2009) Sir Martin Sorrel on the Renaissance of Public Relations. The Strategist, PRSA;
Sriramesh, K.; Vercic, D. (2009) The global public relations handbook: theory, research, and practice. New York: Routledge;
Stacks, D. W. (2006) Dictionary of Public Relations Measurement and Research. Institute for Public Relations;
Stewart, Thomas A. (1999) Capital Intelectual – A nova riqueza das organizações. 1ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, pp. 115 - 147;
Steyn, B, (2007) Contribution of Public Relations to Organizational Strategy Formulation, in E.L. Toth, The Future of Excellence in Public Relations and Communication Management: Challenges for the Next Generation. Capítulo 8, pp. 158-166. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.
Steyn, B., Niemann, J. (2008) Institutionalising the Strategic Role of Corporate Communication/Public Relations Through its contribution to Enterprise Strategy and Enterprise Governance. Paper submetido para o 10º encontro anual da EUPRERA Conference, a realizar em Milão em Outubro de 2008;
Steyn, B. (2009) The Strategic Role of Public Relations Is Strategic Reflection: A South African Research Stream. American Behavioral Scientist, 53(4) pp. 516–532; DOI : 10.1177/0002764209347628 good / bad
United Nations World Commission on Environment and Development‐ WCED (1987) Our Common Future (Relatório de Brundtland). New York, Oxford: Oxford University Press;
Van Riel, C. B. M. (1992) Principles of Corporate Communication. London: Academic Service, pp. 1 - 26;
Wilcox, D. L., Cameron, G. T., Xifra, J. (2006) Relaciones Públicas - Estrategias y Tácticas. 8ª Edição. Madrid: Pearson Educación. pp. 1-89;
White, C., Park, J. (2010) Public perceptions of public relations. Public Relations Review, nº 36, pp. 319–324; DOI : 10.1016/j.pubrev.2010.09.002 good / bad
White, J., Mazur, L. (1995) Strategic Communications Management – Making Public Relations Work. Singapore: Addison-Wesley Publishing Company;
Xifra, J. (2008) Prefácio. Em Introdução à Teoria das Relações Públicas. Porto – Portugal: Porto Editora, pp. 5 - 7;
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2013 Comunicação Pública
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.