Experiências instagramáveis nos brunches em Lisboa
busca por sabor ou likes?
DOI:
https://doi.org/10.34629/cpublica.328Keywords:
phygital, instagramable , prosumers, social media marketing, instagramable experiences, social mediaAbstract
Este artigo aborda a busca por experiências instagramáveis, em que os consumidores preferem cenários atrativos para fotos com o objetivo de as publicarem no Instagram. Exploramos um estudo de caso comparativo de brunches em Lisboa, para determinar se a atratividade do local, a decoração e a apresentação da comida influenciam as escolhas dos consumidores. Fizemos observação não participante e entrevistas a consumidores. Também fizemos análise de conteúdo dos perfis das marcas e de conteúdos criados pelos utilizadores a partir de hashtags e geolocalicação. Concluímos que há uma forte semelhança entre os conteúdos criados pelas marcas e pelos consumidores. As primeiras pretendem ser autênticas e espontâneas, e os segundos adotam o instagramismo. Os utilizadores reconhecem que desfrutar da comida está interligado ao ambiente e à possibilidade de partilhar essa experiência digitalmente.
Downloads
References
Aaker, D. (1991). Managing brand equity. Free Press.
Abbott, W., Donaghey, J., Hare, J. & Hopkins, P. J. (2013). An instagram is worth a thousand words: An industry panel and audience Q&A. Library hi tech news, 30(7), 1-6. https://doi.org/10.1108/LHTN-08-2013-0047
Adolpho, C. (2001). Os 8 Ps do marketing digital: O guia estratégico de marketing digital. Editora Novatec.
Agam, D. (2017). The impact of viral marketing through Instagram. https://bit.ly/2BPfQa7
Anderson, C. (2006). A Cauda Longa: Do mercado de massa para o mercado de nicho. Elsevier.
Bakhshi, S., Shamma, D. & Gilbert, E. (2014). Faces engage us: photos with faces attract more likes and comments on Instagram. Proceedings of the SIGCHI Conference on human factors in computing systems, 965-974. https://doi.org/10.1145/2556288.2557403
Baudrillard, J. (1991). Simulacros e simulação. Relógio D’Água.
Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: A Transformação das pessoas em mercadoria. Jorge Zahar.
Berger, J. (2014). Contágio: Por que as coisas pegam. LeYa.
Boyatzis, R. (1998). Transforming qualitative information: Thematic analysis and code development. Sage.
Boyd, D. M. & Ellison, N. (2007). Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer Mediated Communication, 13(1), 210-230. https://doi.org/10.1111/j.1083-6101.2007.00393.x
Camargo, I., Estevanim, M. & Silveira, S. C. (2017). Cultura participativa e convergente: O cenário que favorece o nascimento dos influenciadores digitais. Comunicare, 97-118. https://bit.ly/2L5xpov
Castells, M. (2016). A Sociedade em rede. A Era da Informação: Economia, sociedade e cultura. Volume 1. Fundação Calouste Gulbenkian.
Çelik, S. (2017). The usage of Instagram as a marketing tool. Journalism and Mass Communication, 7, 133-141. https://bit.ly/32TM7su
Clara, A. (2017). “Stories we tell our selfies”. https://bit.ly/3fN5gmg
Court, D., Elzinga, D., Mulder, S. & Vetvik, O. J. (2009). The consumer decision journey. McKinsey & Company. https://cutt.ly/GuGNzCn
Creswell, J. & Poth, C. (2017). Qualitative inquiry and research design: Choosing among five approaches. Sage.
Dantas, M. S. (2018). Desafios contemporâneos da Ciência da Informação: Influenciadores digitais como objetos de investigação [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos]. Repositório Institucional da UFSCar. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10499
Dias, P. (2014). Viver na Sociedade Digital: Tecnologias digitais, novas práticas e mudanças sociais. Princípia Editora.
Dias, P. & Andrade, J. G. (2015). Desafios das RP na era dos media sociais. https://bit.ly/2OHTS0o
van Dijck, J., Poell T. & de Waal, M. (2018). The platform society: Public values in a connective world. Oxford University Press.
Edelman, D. & Singer, M. (2015). The new consumer decision journey. McKinsey & Company. https://cutt.ly/EuGNIZP
Evans, D. (2011). A Internet das coisas. Como a próxima evolução da Internet está mudando tudo. Cisco White Paper. https://bit.ly/2gDF6oA
Gabriel, M. (2017). Você, eu e os robôs – Pequeno manual do mundo digital. Atlas.
Gladwell, M. (2002). O Ponto de desequilíbrio: Pequenas coisas podem fazer uma grande diferença. Rocco.
Ginsberg, K. (2015). Instabranding: Shaping the personalities of the food brands on Instagram. The Elon Journal of Undergraduate Research in Communications, 6(1), 78-91. https://bit.ly/2pkRDWy
Gonzaga, L. C. S. (2016). Professional Instagrammer: O surgimento de uma nova profissão a partir do hobby de fotografar. Rascunho, 8(14). https://bit.ly/377Nrud
Hinerasky, D. A. (2014). O Instagram como plataforma de negócio de moda: Dos “itbloggers” às “it-marcas”. https://bit.ly/2JNBFtH
Hu, Y., Manikonda, L. & Kambhampati, S. (2014). “What we Instagram: A first analysis of Instagram photo content and user types”. Proceedings of the Eighth International AAAI Conference on Weblogs and Social Media, 595-598. https://bit.ly/2W6QwFL
Ilharco, F. (2014). Pós-sociedade: A sociedade pós-literária, pós-nacional, pós-democrática e pós-ocidental. Casa da Moeda.
Instituto Nacional de Estatística. (2019). Estatísticas do Turismo 2018. https://cutt.ly/ZaJ2un2
Jenkins, H. (2006). Cultura da convergência. As mídias tradicionais são passivas. As mídias atuais, participativas e interativas. Elas coexistem. E estão em rota de colisão. Bem-vindo à revolução do conhecimento. Aleph.
Johnson, S. (2003). Emergência: A dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares. Jorge Zahar.
Leigh, J. (2017). The evolution of the media landscape (and why you probably won’t finish this article). https://bit.ly/2Cx3qHK
Kaplan, A. M. & Haenlein, M. (2010). Users of the world, unite! The challenges and opportunities of social media. Business Horizon, 53(1), 59-68. https://doi.org/10.1016/j.bushor.2009.09.003
Karhawi, I. (2017). Influenciadores digitais: Conceitos e práticas em discussão. Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação, Campinas, Brasil. https://bit.ly/35wsHeT
Kerpen, D. (2019). Likeable social media: How to delight your customers, create an irresistible brand, & be generally amazing on all social networks that matter. McGraw-Hill.
Kietzmann, J., Hermkens, K., Mccarthy, I. P. & Silvestre, B. S. (2011). Social media? Get serious! Understanding the functional building blocks of social media. Business Horizons, 54(3). https://bit.ly/2MGTOLT
Kim, S., Han, J. & Gerla, M. (2017). How are social influencers connected in Instagram? SocInfo (Social Informatics). https://doi.org/10.1007/978-3-319-67256-4_20
Kotler, P., Kartajaya, H. & Setiawan, I. (2017). Marketing 4.0: Mudança do tradicional para o digital. Editora Actual.
Kotler, P. & Keller, K. L (2006). Administração de marketing (12.ª ed.). Pearson Prentice Hall.
Li, C. & Bernoff, J. (2011). Groundswell: Fenômenos sociais nos negócios. Editora Campus.
Manovich, L. (2017). Instagram and contemporary image. https://bit.ly/2NBitSt
Mariano, A. M., dos Anjos, F. B. & Ramos, V. S. (2017). Tornando-se um digital influencer: Um estudo dos fatores que influem em sua concepção. https://bit.ly/2N3gLc3
Martins, A. (2010). Factores de Influência numa escolha emocional ou racional – estudo exploratório. https://bit.ly/3fWWO3Z
Mayfield, A. (2008). What is social media?. https://bit.ly/2CP2BtL
Moravcikova, D. & Kliestikova, J. (2017). Brand building with using phygital marketing communication. Journal of Economics, Business and Management, 5(3). https://bit.ly/2pcQgJ3
Mukund, A., Wansink, B. & Weislogel, A. (2016). Food art does not reflect reality: A quantitative content analysis of meals in popular paintings. Sage Open, 6(3). https://doi.org/10.1177/2158244016654950
Newlin, K. (2009). Passion brands: Why some brands are just gotta have, drive all night for, and tell all your friends. Prometheus Books.
Othon, R. & Coelho, M. (2016). Comunicação de marcas em redes sociais na Internet: Estilos de abordagem publicitária no Instagram. https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p221
Poole, S. (2012, 28 de setembro). Let’s start the foodie backlash. The Guardian. https://bit.ly/2JK25Oa
Primo, A. (2012). O que há de social nas mídias sociais? Reflexões a partir da teoria ator-rede. Contemporânea – Comunicação e Cultura, 10(3). https://bit.ly/2MfLcNf
Qualman, E. (2009). Socialnomics: How social media transforms the way we live and do business. John Wiley & Sons.
Rahardjo, S. (2018). Preferable interior elements on Instagram photos at contemporary coffee shops. Mudra Jurnal Seni Budaya, 30. https://doi.org/10.31091/mudra.v33i3.534
Recuero, R. (2009). Redes sociais na Internet. Editora Meridional.
Recuero, R. (2012). A conversação em rede. Comunicação mediada pelo computador e redes sociais na Internet. Editora Sulina.
Recuero, R., Marco, B. & Zago, G. (2015). Análise de redes para mídia social. Editora Sulina.
Roberts, K. (2004). Lovemarks: O futuro além das marcas. M. Books do Brasil.
Rosa, N. G. H. (2010). O impacto das redes sociais no marketing: Perspectiva portuguesa [Dissertação de Mestrado, Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão]. Repositório da Universidade de Lisboa http://hdl.handle.net/10400.5/2443
Salazar, M. M. (2017). Mundos-mosaicos: A estetização do cotidiano no Instagram [Dissertações de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco]. ATTENA - Repositório Digital da UFPE. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25182
Schreier, M. (2012). Qualitative content analysis in practice. Sage.
Seidman, I. (2019). Interviewing as qualitative research: A guide for researchers in education and the social sciences. Teachers College Press.
Shirky, C. (2010). A cultura da participação: Criatividade e generosidade no mundo conectado. Editora Zahar.
Sibilia, P. (2003). Os diários íntimos na Internet e a crise da interioridade psicológica. https://bit.ly/30vUASB
Statista. (2019). Number of monthly active Instagram users from January 2013 to June 2018. https://bit.ly/2BfwZNp
Terra, C. F. (2017). Marcas e: Quem precisa de quem? X Simpósio Nacional da ABCiber: Conectividade, Hibridação e Ecologia das Redes Digitais, São Paulo, Brasil. https://bit.ly/31aFu3s
Toffler, A. (1980). A Terceira Onda. Record.
Tuten, T.L. & Solomon, M. (2012). Social media marketing. Sage.
Vionasafira, V. & Sjabadhyni, B. (2018). Choose celebrity or common people? The influence of endorser type on Instagram user's purchase intention. Proceedings of the Universitas Indonesia International Psychology Symposium for Undergraduate Research. https://doi.org/10.2991/uipsur-17.2018.27
Yin, R. K (2015). Estudo de caso – Planeamento e métodos (5.ª ed.). Bookman.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Comunicação Pública
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
