Observatório da Pandemia
a publicidade e as marcas no contexto da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.12763Palavras-chave:
Observatório da Pandemia, publicidade, marca, consumo, pandemiaResumo
O presente trabalho tem por objetivo contribuir para a compreensão e para o entendimento dos fenômenos complexos desencadeados pela pandemia da COVID-19, sobretudo no que possam estar relacionados com o consumo, as marcas e a comunicação publicitária. Para tal, são apresentados os primeiros resultados do Observatório da Pandemia, capítulo Brasil, iniciativa investigativa que reúne pesquisadores do Brasil, do Chile e da Espanha, bem como suas bases teórico-epistemológicas e sua construção metodológica. Como resultado concreto, são apresentadas três propostas de classificação, envolvendo o tom geral do discurso publicitário brasileiro, os possíveis conteúdos das campanhas publicitárias e a postura das marcas frente à pandemia.
Downloads
Referências
Appadurai, A. (2008). A vida social das coisas: As mercadorias sob uma perspectiva cultural. EdUFF.
Arruda, M. A. do N. (2015). A embalagem do sistema: A publicidade no capitalismo brasileiro. EdUSP.
Barthes, R. (1990). O óbvio e o obtuso. Nova Fronteira.
Batey, M. (2010). O significado da marca: como as marcas ganham vida na mente dos consumidores. Best Business.
Bauman, Z. (2008). Vida para consumo. Zahar.
Butler, J. (2020, 3 de março). O capitalismo tem seus limites. Verso Blog. https://www.versobooks.com/blogs/4603-capitalism-has-its-limits.
Camargo, R. Z. (2007). A publicidade como possibilidade. In C. Perez & I. Barbosa (Orgs.). Hiperpublicidade 1: Fundamentos e interface (pp. 124-154). Thomson.
Campbell, C. (2006). Eu compro, logo sei que existo: As bases metafísicas do consumo moderno. In L. Barbosa & C. Campbell (Orgs.) Cultura, consumo e identidade (pp. 47-64). FGV.
Canevacci, M. (2018). Antropologia da comunicação visual. Perspectiva.
Carvalho, L. (2020). Curto-circuito: O vírus e a volta do Estado. Todavia, 2020.
Douglas, M. & Isherwood, B. (2009). O mundo dos bens. Mauad X.
Durand, J. (1974). Retórica e imagem publicitária. In C. Metz, J. Durand, G. Péninou, L. Marin & J. Shefer, A análise das imagens: Seleção de ensaios da revista “Communications” (pp. 19-55). Vozes.
Eco, U. (1976). A estrutura ausente. Perspectiva.
Floch, J. (1993). Semiótica, marketing y comunicación: Bajo los signos, las estratégias. Paidós.
Grupo Marcuse (2012). Sobre a miséria humana no meio publicitário: Por que o mundo agoniza em razão do nosso modo de vida. Martins Fontes.
Han, B. (2017). Agonia do Eros. Vozes.
Han, B. (2018a). Psicopolítica: O neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Âyiné.
Han, B. (2018b). No enxame: Perspectivas do digital. Vozes.
Han, B. C. (2020, 22 de março). O coronavírus de hoje e o mundo de amanhã. El País. https://brasil.elpais.com/ideas/2020-03-22/o-coronavirus-de-hoje-e-o-mundo-de-amanha-segundo-o-filosofo-byung-chul-han.html
Harari, Y. N. (2020). Notas sobre a pandemia e breves lições para o mundo pós-coronavírus. Companhia das Letras.
Lipovetsky, G. (2015). A estetização do mundo: Viver na era do capitalismo artista. Companhia das Letras.
Machado, M. (2011). Consumo e politização: Discursos publicitários e novos engajamentos juvenis. Mauad X.
Machado, M., Martinelli, F. & Pinheiro, M. (2011). Publicidade para causas sociais: Apontamentos sobre a experiência do laboratório universitário de publicidade aplicada (LUPA). Signos do consumo, 3(1), 57-74.
Marcuse, G. (2012). Sobre a miséria humana no meio publicitário: Por que o mundo agoniza em razão do nosso modo de vida. Martins Fontes.
McCracken, G. (2003). Cultura & consumo. Mauad X.
Miller, D. (2007, julho-dezembro). Consumo como cultura material. Horizontes Antropológicos, 13(28), 33-63.
Miller, D. (2013). Trecos, troços e coisas: Estudos antropológicos sobre a cultura material. Zahar.
Perez, C. (2017). Signos da marca: Expressividade e sensorialidade. (2.ª ed.). Thomson.
Perez, C. (2018). Ecologia publicitária: O crescimento sígnico da publicidade. In C. Perez, M. L. Castro, B. Pompeu & G. F. Santos (Orgs.). Ontologia publicitária: Epistemologia, práxix e linguagem (pp. 111-124). Intercom.
Perez, C. (2020). Há limites para o consumo? Estação das Letras e Cores.
Peirce, C. S. (1972). Semiótica e filosofia. Cultrix.
Peirce, C. S. (1974). Escritos cologidos. Série Os Pensadores. Abril Cultural.
Peirce, C. S. (1995). Semiótica. Perspectiva.
Perez, C., Castro, M. L., Pompeu, B. & Santos, G. F. (orgs). (2018) Ontologia publicitária: Epistemologia, práxis e linguagem. Intercom.
Perez, C. & Trindade, E. (2017, 6-9 de junho) Consumo midiático: Youtubers e suas milhões de visualizações. Como explicar? [apresentação em Conferência]. XXVI Encontro Anual da Compós, Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, Brasil.
Piratininga, L. C. de (1994). Publicidade: Arte ou artifício? T. A. Queiroz.
Pompeu, B. (2010). As teorias e os protocolos de análise da publicidade e a publicidade que se faz hoje. In E. Trindade & C. Perez (Orgs.). Há momentos em que precisamos parar: Parar para pensar os rumos da publicidade contemporânea. Schoba.
Pompeu, B. & Perez, C. (2012) A cena fabulística de Hermés: Uma perspectiva semiótica sobre as narrativas da marca. Signos do consumo, 4(1), 20-36.
Pompeu, B. (2020, 30 de novembro). Linguagem publicitária: Mais que vender produtos e causas, significar uma visão de mundo [apresentação em Conferência]. XIV Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura, Universidade de Sorocaba, Sorocaba, Brasil.
Pompeu, B. & Perez, C. (2020, setembro-dezembro). As contribuições da publicidade de causa na construção de um novo lugar para o consumo. Mídia e cotidiano, 14(3), 262-282.
Rocha, E. & Pereira, C. (Orgs.) (2013). Cultura e imaginação publicitária. Mauad X.
Rocha, E., Pereira, C. & Barros, C. (Orgs.). (2014). Cultura e experiência midiática. Mauad X.
Roche, D. (2000). História das coisas banais: Nascimento do consumo – séc XVII – XIX. Rocco.
Santaella, L. (2002). Semiótica aplicada. Thomson.
Santaella, L. (2004). A teoria geral dos signos: Como as linguagens significam as coisas. Pioneira.
Santaella, L. & Hisgail, F. (Orgs.) (2016). Semiótica psicanalítica: Clínica da cultura. Iluminuras.
Santaella, L. & Nöth, W. (2010). Estratégias semióticas da publicidade. Cengage Learning.
Santaella, L., Perez, C. & Pompeu, B. (2020, 10 de setembro). Semiótica da causa nas relações de consumo: Os vínculos de sentido entre acaso, causação eficiente e propósito em campanhas publicitárias. E-Compós (ahead of print), 1-21.
Semprini, A. (2006). A marca pós-moderna: Poder e fragilidade da marca na sociedade contemporânea. Estação das Letras e Cores.
Sharp, B. (2017). Como as marcas crescem. Globo.
Singer, M. (2009). Introduction to syndemics: A critical systems approach to public and community health. Jossey Bass editors.
Souza, S. M. R. & Santarelli, C. P. G. (2008, janeiro-junho). Contribuições para uma história da análise da imagem no anúncio publicitário. Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 31(1), 133-156.
Trindade, E. (2005). A publicidade e a modernidade-mundo: As representações de pessoa, espaço e tempo. In I. Barbosa (Org.). Os sentidos da publicidade: Estudos interdisciplinares (pp. 81-95). Thomson.
Trindade, E. & Perez, C. (2014, julho-dezembro). Os rituais de consumo como dispositivos midiáticos para a construção de vínculos entre marcas e consumidores. Alceu, 15(29), 157-171.
Žižek, S. (2019). A coragem da desesperança: Crônicas de um ano em que agimos perigosamente. Zahar.
Žižek, S. (2020). Um golpe como o de “Kill Bill” no capitalismo. In D. Harvey, S. Žižek, A. Badiou, M. Davis, A. Bihr & R. Zibechi, Coronavírus e a luta de classes (pp. 43-47). Terra sem Amos.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.