A proteção da independência do jornalista

revitalize-se a verdade, adicione-se a transparência, discuta-se a ética

Autores

  • Otília Leitão Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE-IUL, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.5541

Palavras-chave:

jornalismo, ética, verdade, transparência, discordância

Resumo

Este artigo desenvolve-se sob a conceção de que o jornalista, além dos direitos e deveres de um comum cidadão, está vinculado a um conjunto de leis, regras e práticas próprias que o responsabiliza perante os seus públicos. Nesse sentido, refletimos sobre a perceção de novos direitos e deveres emergentes desta era digital e de um juízo ético sustentado em princípios uniformizados e globalizantes. Os resultados de uma amostra de conveniência composta de 499 jornalistas revelam que 65% dos respondentes trabalham muito condicionados e com pouca atenção das suas chefias. Jornalistas e experts defendem que a verdade continua a ser a essência do jornalismo sob métodos de uma transparência e ética discutidas, com a proteção do direito à discordância.

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Publicado

2021-09-21

Edição

Secção

DOSSIÊ TEMÁTICO: Desinformação, Jornalismo e Modelos de Negócio

Como Citar

A proteção da independência do jornalista: revitalize-se a verdade, adicione-se a transparência, discuta-se a ética. (2021). Comunicação Pública, 14(27). https://doi.org/10.4000/cp.5541