Em trânsito pelas fronteiras do Jornalismo
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.5522Palavras-chave:
jornalismo, profissionalização, fronteira, ética, transparênciaResumo
A constituição do jornalismo enquanto profissão passou pela definição de um território próprio e pela correspondente demarcação de fronteiras, de modo a incluir os legítimos trabalhadores do ofício e a excluir os outros. Mas estas fronteiras têm-se tornado porosas, ameaçadas que estão por atividades próximas que reclamam ser consideradas em plano de igualdade com os profissionais encartados. Em complemento, tem-se assistido à proliferação, nos media, de produtos que parecem jornalísticos mas são de facto publicitários, bem como ao trânsito de profissionais do jornalismo para domínios da comunicação estratégica, o que lança alguma confusão junto do público sobre “quem é quem”. Neste artigo procuramos fazer uma reflexão sobre estas tendências, complementando-a com um inquérito junto de profissionais que trocaram o jornalismo por outras atividades da comunicação, no sentido de perceber as suas motivações e expectativas.
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