O objeto está presente

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DOI:

https://doi.org/10.34629/rcdmt.vol.1.n.1.pp158-171

Palavras-chave:

Figurino, Moda, Objeto artístico, Teatralidade, Metafigurino

Resumo

Exploro neste artigo a questão da utilização do vestuário, per se, no pressuposto da ausência do corpo. Um objeto — o vestuário — no rescaldo de uma personagem social ou de um espetáculo. Um objeto artístico, agora, parte de uma outra encenação que o apresenta e protagoniza, como se fosse uma espécie de personagem transversal que, a partir do Teatro e da Moda, opera na esfera da Arte Contemporânea.

Para sustentar o deslocamento objetual do figurino, ao propor a designação de metafigurino, parto das palavras-chave enunciadas, esperando contribuir para amplificar o debate, na medida em que se aborda a possibilidade de uma perspetiva relacional entre o objeto e o campo de forças que, normalmente, envolve uma relação física e emocional entre seres humanos.

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Biografia do Autor

  • Maria Rocha, Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Instituto Politécnico do Porto

    Manuela Bronze, artista plástica e figurinista, nasceu em Moçambique (1955), vive e trabalha no Porto.

    Habilitações académicas: Doutoramento em Arte Contemporânea, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Vigo, Espanha (2011); Master of Fine Arts in Costume Design,  Boston University School for Theatre Arts, USA  (1988); Licenciatura em Artes Plásticas, ESBAP (1980).

    Professora Coordenadora (aposentada) do Departamento de Teatro, curso de Produção e Design de Figurino e do Mestrado em Artes Cénicas, Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo (ESMAE), do Instituto Politécnico do Porto.

    Membro integrado do i2ADS da Faculdade de Belas Artes da U. do Porto.

    Participa em Exposições Coletivas de Artes Plásticas; a mais recente Individual, TRABALHOS DE CASA, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, abriu em 2021.

    No Design de Figurino tem trabalhado para Teatro, Ópera, Bailado e Cinema; a mais recente produção A LÍNGUA EM PEDAÇOS, de Juan Mayorga, encenada por Ignácio Garcia, CTB, estreou no Mosteiro de Tibães (2022).

Referências

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Publicado

2022-07-25

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

O objeto está presente. (2022). RHINOCERVS: Cinema, Dança, Música, Teatro, 1(1), 158-171. https://doi.org/10.34629/rcdmt.vol.1.n.1.pp158-171