Novos modelos de gestão de conteúdos

uso de tecnologias digitais pela Mídia NINJA

Autores

  • Lina Moscoso Teixeira Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.7626

Palavras-chave:

novas tecnologias, media alternativos, mídia NINJA, gestão de conteúdos, distribuição

Resumo

O presente artigo reflete acerca da utilização das novas tecnologias de rede pelo meio de comunicação independente e ativista Mídia NINJA (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) como modelo alternativo de gestão de conteúdos que utiliza o tripé: produção, circulação e distribuição. A pesquisa tem como objetivo compreender como funciona este modelo e de que forma ele atrai o público. Para tanto, o método utilizado foi a netnografia (ramo da Etnografia que analisa o comportamento de indivíduos e grupos sociais na internet e as dinâmicas desses grupos no ambiente online), para observar as dinâmicas de dois grupos do Telegram da Mídia NINJA (NINJASP e NINJADF) e a página do Instagram deste meio alternativo. Complementámos a metodologia com uma entrevista semiestruturada. Constatou-se, através da análise dos conteúdos das ferramentas estudadas, que as novas tecnologias de media digital como modelo de produção e distribuição utilizado pela Mídia NINJA provocam no público o interesse na leitura dos conteúdos deste medium, além de promover a participação e a interação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Lina Moscoso Teixeira, Universidade do Minho

    Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, com pesquisa sobre Ativismo em rede: crítica das mídias alternativas à política de Brasil, Portugal e Espanha financiada pela Fundação para a Ciência e à Tecnologia (FCT) – Referência da bolsa: SFRH/BD/133885/2017. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Brasil), mestre em Comunicação – Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, pela Universidade Nova de Lisboa.

Referências

Aalberg, T., Blekesaune, A., & Elvestad, E. (2013). Media choice and informed democracy: Toward increasing news consumption gaps in Europe? The International Journal of Press/Politics, 18(3), 281-303. https://doi.org/10.1177/1940161213485990

Atton, C. (2002). Alternative media. London: Sage Publications.

Barabási, A.L. (2002). Linked: The new science of networks. New York: Perseus Publishing.

Bartlett, J. (2018). The People vs Tech: How the internet is killing democracy (and how we save it). New York: Random House.

Bentes, I. (2015). Mídia-multidão: Estéticas da comunicação e biopolíticas. Rio de Janeiro: Mauad X.

Castells, M. (2007). Communication, power and counter-power in the network society. International Journal of Communication, 1, 238–266. Disponível em: http://ijoc.org/ojs/index.php/ijoc/article/view/46/35 (Acedido 10 setembro 2019).

Castells, M. (2009). Communication power. Oxford: Oxford University Press.

Coyer, K., Dowmunt, T., & Fountain, A. (2007). The alternative media handbook. Abingdon: Routledge.

Di Gennaro, C., & Dutton, W. (2006). The internet and the public: Online and offline political participation in the United Kingdom. Parliamentary Affairs, 59(2), 299–313. https://doi.org/10.1093/pa/gsl004

Downing, J. (1984) Radical media: The political experience of alternative communication. Boston: South End Press.

Downing, J. (2002). Mídia radical: Rebeldia das comunicações e movimentos sociais. São Paulo: Editora Senac.

Dryzeck, J. S. (2000). Deliberative democracy and beyond: Liberals, critics, contestations. Oxford: Oxford University Press.

Esteves, J. P. (2011). Novos media e deliberação: Sobre redes, tecnologia, informação e comunicação. Media & Jornalismo, 18(10), 31–45.

Franklin, M. I. (2012). Understanding research: Coping with the quantitative qualitative divide. New York: Routledge.

Fuchs, C. (2010). Alternative media as critical media. European Journal of Social Theory, 13(2), 173-192. https://doi.org/10.1177/1368431010362294

Fuchs, C., & Sandoval, M. (2015). The political economy of capitalist and alternative media. In C. Atton, The Routledge companion to alternative and community media (pp. 165-175). Abingdon: Routledge.

Fuchs, C. (2017). Social media. London: Sage Publications.

Hine, C. (2000). Virtual ethnography. London: Sage Publications.

Hine, C. (2005). Virtual methods. Oxford: Berg.

Humphreys, L. (2013). Mobile social media: Future challenges and opportunities. Mobile Media & Communication, 1(1), 20–25. https://doi.org/10.1177/2050157912459499

Hunsinger, J., & Senft, T. (2014). The social media handbook. New York: Routledge.

Jakubowicz, K. (2015). New media ecology: Reconceptualizing media pluralism. In P. Valcke, M. Sükösd & R. G. Picard (Eds.), Media pluralism and diversity: Concepts, risks and global trends (pp. 23-53). London: Palgrave Macmillan.

Kozinets, R. V. (1998). On netnography: Initial reflections on consumer research investigations of cyberculture. In J. W. Alba & J. W. Hutchinson (Eds.), Advances in consumer research (Vol. 25, pp. 366-371). Provo: Association for Consumer Research.

Kozinets, R. V. (2010). Netnography: Doing ethnographic research online. London: Sage Publications.

Lievrouw, L. A. (2011). Alternative and activist new media. Cambridge: Polity Press.

McQuail, D. (2019). Equality: An ambiguous value. In J. Trappel (Ed.), Digital media inequalities: Policies against divides, distrust and discrimination (pp. 31-41). Göteborg: Nordicom.

Peschanski, J. A. (2007). Communication of the oppressed: Alternative media and their political impact in contemporary Latin America. In K. Coyer, T. Dowmunt & A. Fountain (Eds.). The alternative media handbook (pp. 154-162). Abingdon: Routledge.

Rifiotis, T. (2016). Etnografia no ciberespaço como “repovoamento” e explicação. In J. Segata, & T. Rifiotis (Eds.), Políticas etnográficas no campo da cibercultura (pp. 129-151). Brasília: ABA.

Rocha, P. (2006). Jornalismo em tempos de cibercultura: um estudo do ClicRBS (Tese de Doutoramento não publicada). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, Porto Alegre, Brasil.

Rubin, H., & Rubin, I. (2005). Qualitative interviewing: The art of hearing data. Thousand Oaks: Sage Publications.

Sandage, T. (2013). Writing on the wall: Social media - The first 2,000 Years. London: Bloomsbury.

Segata, J., & Rifiotis, T. (2016). Políticas etnográficas no campo da cibercultura. Brasília: ABA.

Seoane, M. V., & Hornidge, A. K. (2018). The social shaping of media technologies’ multiple uses: The case of Mídia NINJA in Brazil. Information, Communication and Society, 23(2), 288-303. https://doi.org/10.1080/1369118X.2018.1500623

Schuman, P. G. (1982). Libraries and alternatives. In D. James & S. Elliott (Eds.). Alternative materials in libraries (pp. 1-5). Metuchen: Scarecrow Press.

Sunstein, C. R. (2009). Republic.com 2.0. Princeton: Princeton University Press.

Trappel, J. (2019). Digital media inequalities: Policies against divides, distrust and discrimination. Göteborg: Nordicom.

Van Dijk, J. (2013). You have one identity: Performing the self on Facebook and LinkedIn. Media, Culture and Society, 35(2), 199-215. https://doi.org/10.1177/0163443712468605

Downloads

Publicado

2021-09-16

Como Citar

Novos modelos de gestão de conteúdos: uso de tecnologias digitais pela Mídia NINJA. (2021). Comunicação Pública, 15(28). https://doi.org/10.4000/cp.7626