Proust e os Signos

Sinais de um pensamento estrangeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34629/cpublica.690

Palavras-chave:

signos, literatura, filosofia, Deleuze, Proust

Resumo

Proust e os signos é um livro-percurso que passa por três pontos e dura, intensificando-se, entre eles. Nessa duração, desdobra-se, de modo fulgurante, o movimento do pensamento de Gilles Deleuze: a sua ontologia estética. Os três pontos são datas, logo, acontecimentos:  1964 para a Parte I do livro (então intitulado Marcel Proust et les signes); 1970, quando é adicionada a Parte II (sendo que o nome próprio de Proust cai do título); e 1976, ano da terceira edição de Proust et les signes (a versão portuguesa corresponde a essa edição), na qual surge uma Parte II reformulada em novos capítulos, onde se inclui um texto conclusivo intitulado “Presença e função da loucura, a aranha”. Proust e os signos é ainda um lugar híbrido, entre dois, entre literatura e filosofia, entre Deleuze e Proust, entre o prazer da leitura e o pensamento intempestivo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luís Lima, Universidade Autónoma de Lisboa

    Doutorado em Filosofia – Estética, pela FCSH/Universidade Nova de Lisboa, tendo recebido uma bolsa de doutoramento da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia no mestrado em Comunicação, Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias pela mesma universidade. Colaborou como jornalista em diversas publicações (Volta ao mundo, revista National geographicArte ibéricaArte capital, etc.). Integra, desde 2018, o comité de organização do Fórum do Real e a Comissão de seleção do festival de cinema Porto/Post/Doc. É professor associado na Universidade Autónoma de Lisboa e docente na Escola Superior de Design do IPCA, onde leciona Teorias da Imagem, Escrita Criativa, Cibercultura. Trabalha também como tradutor freelancer nas áreas do ensaio, artes e literatura (Deleuze, Rancière, Didi-Huberman, Stiegler, Mondzain, Klossowski, etc.). É investigador integrado no LabCom (Comunicação e Artes) e colaborador no CEAA (Arte e Estudos Críticos), integrando ainda o núcleo de Investigação em Comunicação – Nip.com,  na UAL.

Referências

Deleuze, G. (1965). Nietzsche. P.U.F.

Deleuze, G. (1966). Le bergsonisme. P.U.F.

Deleuze, G. (1967). Présentation de Sacher-Masoch. Minuit.

Deleuze, G. (1968). Différence et répétition. P.U.F.

Deleuze, G. (1968). Spinoza et le problème de l’expression. Minuit.

Deleuze, G. (1969). Logique du sens. Minuit.

Deleuze, G. (1970). Spinoza – philosophie pratique. P.U.F.

Deleuze, G. (1977). Proust et les signes. P.U.F.

Deleuze, G. (1988). Le pli – Leibniz et le Baroque. Minuit.

Deleuze, G. (1993). Critique et clinique. Minuit.

Deleuze, G. & Cixous, H. (1973). Littérasophie et philosofiture. In Dialogues (p. 30).

Deleuze, G. & Guattari, F. (1972). Capitalisme et schizophrénie 1, L’anti-Œdipe. Minuit.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1975). Kafka pour une littérature mineure. Minuit.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1976). Rhizome. Minuit.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1980). Capitalisme et schizophrénie 2, Mille plateaux. Minuit.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1991). Qu’est-ce que la philosophie? Minuit.

Deleuze, G. & Lima, L. (Trad.) (2022). Proust e os signos. Barco Bêbado.

Foucault, M. (1971). L’ordre du discours. Gallimard.

Proust, M. (1913-1927). À la recherche du temps perdu. Gallimard.

Downloads

Publicado

2022-12-15

Como Citar

Proust e os Signos: Sinais de um pensamento estrangeiro. (2022). Comunicação Pública, 17(33). https://doi.org/10.34629/cpublica.690