La fin des journaux ou l’avenir de l’information. Bernard Poulet
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.146Resumo
Colocam-se diariamente questões no que toca à sobrevivência da imprensa tal como a conhecemos. Desde um optimismo latente, defendido por aqueles que acreditam no facto de que a forma como se faz e se vende a informação jamais poderá esmorecer, até ao pessimismo atroz, que já enterrou o jornalismo, encontramos propostas que pretendem contornar a evidente falência da imprensa por todo o mundo. Muitas das razões que se encontram no cerne da questão são amplamente debatidas: um modelo de mercado que deixou de funcionar, a existência de outros media mais eficazes no tocante aos interesses dos publicitários, o decréscimo dos níveis de leitura dos públicos, a transição para o multimédia, etc. No entanto, poucos se propõem transformar a realidade, parecendo existir demasiados receios em auscultar todos os diversos grupos e organizações envolvidos, na procura de implementar um modelo que os satisfaça. Bernard Poulet produziu, em 2009, um livro que procura clarificar os diferentes interesses em jogo, fornecendo pistas para a reflexão mas, igualmente, para uma possível acção ‒ obra essa apelidada de La Fin des Journaux et l’Avenir de l’Information. O presente artigo desenvolver-se-á alicerçado nessa obra, na tentativa de não levar ao esquecimento a urgência de alterar o statu quo, em especial sem deixar cair a informação e o “quarto poder” como formas de realização democrática.
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Referências
Croteau, D. (2001), The Business of Media – Corporate Media and the Public Interest, Pine Forge Press.
Poulet, B. (2009), La Fin des Journaux ou l’Avenir de l’Information, Gallimard.
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