O sujeito político e o espaço público cubano atual a partir do pensamento de Jacques Rancière

Autores

  • Ângela Cristina Salgueiro Marques Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Federal de Minas Gerais
  • Alexei Padilla Herrer Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.1335

Palavras-chave:

sujeito político, cenas de dissenso, igualdade, Cuba, meios de comunicação

Resumo

Este texto tem como objetivo produzir uma articulação entre os conceitos de política, sujeito político e partilha do sensível a partir do pensamento de Jacques Rancière para refletirmos sobre o contexto político atual de Cuba, seguindo uma perspectiva comunicacional. Na primeira parte do texto, apresentamos algumas considerações sobre essas noções e a maneira através da qual podemos articulá-las com os fenômenos do cotidiano cubano. Em seguida, apresentamos dois acontecimentos recentes (cenas de dissenso) que ajudam a entender a pertinência das propostas de Rancière para a análise das dinâmicas políticas da realidade cubana atual, assim como o papel desempenhado pelas mídias digitais.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ângela Cristina Salgueiro Marques, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Federal de Minas Gerais

    Av. Antônio Carlos, 6627,
    Bairro Pampulha, cep. 31270-901,
    Belo Horizonte - MG,
    Brasil

Referências

Acanda, J. L. (2012). El sentido de la esfera pública. En Observatorio Crítico, 2012. Recuperado el 20/09/2014, de <http://goo.gl/PsMhmu>.

Alzugaray, C. (2009). Cuba ciencuenta años después: continuidad y cambio político. In: Temas no. 60: 37-47, octubre-diciembre de 2009.

AssociatedPress (2014). Mariela Castro vota ‘no’ en el parlamento. In: AM. Disponível em: <http://bit.ly/2bR5BW4>. Acedido em: 22 de julho de 2016.

Bathrick, D. (1995)The Powers of Speech: The Politics of Culture in the GDR. Lincoln, NE: University of Nebraska Press, 1995.

Castro, R. (2007). Discurso íntegro de Raúl Castro Ruz en el acto por el Día de la Rebeldía Nacional, 26 de julho de 2007 em Camagüey. In: Granma, 26 de julho de 2007. Disponível no: <http://goo.gl/ReIczQ>. Acedido em: 10 de setembro de 2014.

Chaguaceda, A. (2010). La campana vibrante. Intelectuales, esfera pública y poder en Cuba: balance y perspectivas de un trienio. Contracorriente. vol. 7, No. 3, Spring: 323-360.

Cruz, A. (2014). Avanza Cuba contra la homofobia: Mariela Castro. In: La Jornada. Disponível em: <http://bit.ly/10VVy9N>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Cuba(2010). Constitución de la República de Cuba. La Habana: Editora Política,: 1-54.

Cuba (1987). Asamblea Nacional del Poder Popular. Ley 62 Código Penal. Disponível em: <http://bit.ly/2c9zgMc>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Cubadabate. (2012). Blogs y medios digitales cubanos opinan sobre la actuación de Robertico Carcassés. Recuperado el 20/03/2015, de <http://goo.gl/aRA81X>.

Fernández Martínez, M. (2013). ¿Terminó el culebrón de Robertico? In: Cuba la isla infinita. Disponível em: < http://bit.ly/2cmrsrt>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Fjeld A.; Tassin, E. (2015). Subjectivation et désidentification politiques: dialogue à partir d’Arendt et de Rancière. Ciencia Política, v.10, n.19:193-223.

França, V. (2006). Sujeito da comunicação, sujeitos em comunicação. In: Guimarães, C. &França, V. (Org.). Na midia, na rua: narrativas do cotidiano.Belo Horizonte: Autêntica, v. 1: 61-88.

Garcés, M; Sánchez, R; Fernández-Savater, A. (2010). Entrevista con Jacques Rancière: La política de los cualquiera.Revista La Vaca. Disponível em <http://goo.gl/LE1pvW>. Acedido em: 20 de novembro de 2014.

Giaccaglia, M. A. et al. (2009). Sujeto y modos de subjetivación. Revista Ciencia, Docencia y Tecnología. vol XX, nº38, mayo:115-147.

González, P.M. (2012): Elecciones en Cuba: Breve conversatorio con muy singular candidat@. Observatorio Crítico. Disponível em: <http://bit.ly/2c4isDf>. Acedido em: 22 de setembro de 2016.

Henken, T.; Van de VoortS. (2014). “From Cyberspace to Public Space?The Emergent Blogosphere and Cuban Civil Society”.In: Brenner, P. et al. (ed). A Contemporary Cuba Reader: The Revolution under Raúl Castro. (Second Edition). Lanham, MD: Rowman and Littlefield Publishers: 196-209.

Killinsworth, M. (2012).Civil society in Communist Eastern Europe: opposition and dissent in totalitariam regimes. United Kingdom, EPCR Press.

Kollias, H. (2009). How Queer is the Demos? Politics, sex, and equality.Borderlands e-journal, Special issue on “Jacques Rancière on the Shores of Queer Theory”, Sidney, v. 2, n. 8: 1-17. Disponível em: <http://www.borderlands.net.au/vol8no2_2009/kollias_demos.pdf>. Acedido em: 12 de novembro de 2015.

Labacena, Y; Gomes, S. (2016): Adela y José Agustín: la historia de lo posible. In: Juventud Rebelde. Disponível em: <http://bit.ly/2cmmjzV>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Lelo, T.; Marques, A. (2014). Democracia e pós-democracia no pensamento político de Jacques Rancière a partir das noções de igualdade, ética e dissenso. Revista Brasileira de Ciência Política, nº15. Brasília, setembro – dezembro:349-374. DOI : 10.1590/0103-3352201415012

Leyva, A; Somohano, A. (2008). Los intelectuales y la esfera política en Cuba: el debate sobre políticas culturales. I: Temas No. 56, La Habana, octubre – diciembre de 2008.

Marques, A. (2014).Política da imagem, subjetivação e cenas de dissenso. DiscursosFotográficos(Online), v. 10: 61-86,

May, T. (2009). There are no Queers: Jacques Rancière and post-identity politics. Borderlands e-journal, Special issue on “Jacques Rancière on the Shores of Queer Theory”, Sidney, v. 2, n. 8: 1-17. Disponível em: < http://www.borderlands.net.au/vol8no2_2009/may_noqueers.pdf>, Acedido em: 13 de novembro de 2015. PCC (2012). Primera Conferencia Nacional del Partido Comunista de Cuba. Proyecto Documento Base.

Rancière, J. (1995). La Mésentente : politique et philosophie. Paris, Galilée.

Rancière, J. (1998 [1996]). Políticas da Escrita. Rio de Janeiro: Ed. 34.

Rancière, J. (2001). Ten Thesis on Politics. Theory and Events, v. 5, n.º 3: 1-16.

Rancière, J. (2004). Aux Bords du Politique. Paris: Gallimard.(Originalmente publicado em 1990).

Rancière, J. (2005). Sobre políticas estéticas. Barcelona: Bellaterra (Cerdanyola del Vallés).

Rancière, J. (2006 [2005]). El odio a la democracia. Buenos Aires: Amorrortu.

Rancière, J. (2009 [2000]). A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Eixo experimental org. Editora 34.

Rancière, J. (2010). Does democracy mean something?. In: Corcoran, S. (ed.) Dissensus: on politics and aesthetics. London: Continuum: 45-61.

Rancière, J. (2011). Against an Ebbing Tide: An Interview with Jacques Rancière.In: Bowman, P. & Stamp (ed). Reading Rancière: Critical Dissensus.London: Continuum: 238-251.

Rancière, J. (2014[2012]). El método de la igualdad. Conversaciones com Laurent Jeanpierre y DorkZabunyan. Buenos Aires: Claves.

Rasmussen, T. (2012[2012]). Internet y la diferenciación en la esfera pública política. Revista Criterios, nº 21, 15 febrero. La Habana, Cuba: 329-347.

Ravsberg, F. (2012). Adela y la fuerza de resistir. In: Cartas desde Cuba. Disponível em: <http://bbc.in/2bR5z0j>.Acesso em: 20 de julho de 2016.

__________(2014). Un transexual hace política en Cuba. In: Cartas desde Cuba. Disponível em: <http://bit.ly/2bURjoB>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Risco, I. (2013). La reina de Caibarién. ¿Cómo llega un transexual a ser elegido para un cargo político en Cuba? In: Fronterad. Disponível em: <http://bit.ly/2bUOHaf>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Rittersporn, , G.T; Rolf, M &Behrends, J.C (ed). (2003). Sphären von Öffentlichkeit in Gesellschaften sowjetischen Typs/Public spheres in Soviet-type societies. Francfort-sur-le-Main, Peter Lang.

Silberman, M. Problematizing the “Socialist Public Sphere”. Concepts and Consequences. In: What Remains? East German Culture and the Postwar Public.Washington DC, 1997. Disponível em: < http://bit.ly/1R5fydk >. Acedido em: 11 de janeiro de 2016.

Tassin, E. (2012). De la subjetivación política. Althusser, Rancière, Foucault, Arendt, Deleuze.Revista de Estudios Sociales, n.43: 36-49.

Ubieta, E. (2013). Carcassés no es un héroe, los héroes estaban frente a él. In: La isla desconocida. Disponível em: < http://bit.ly/2c9ptWn>. Acedido em: 20 de julho de 2016.

Valdés, J. (2009). El espacio y el límite. Instituto Cubano de Investigaciones Culturales Juan Marinello. La Habana: Ruth Casa Editorial.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Como Citar

O sujeito político e o espaço público cubano atual a partir do pensamento de Jacques Rancière. (2021). Comunicação Pública, 11(21). https://doi.org/10.4000/cp.1335