Introdução

Autores

  • Sandra Pereira Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) - Instituto Politécnico de Lisboa / Centro de Investigação de Estudos de Sociologia (CIES)- Instituto Universitário de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.2962

Resumo

Muitos são os desafios que se colocam hoje na comunicação com os colaboradores das organizações. A forma como as organizações comunicam internamente está a ganhar novos contornos, que trazem a debate inúmeras matérias. A natureza cada vez mais global dos negócios, que altera os princípios e os modelos de trabalho e colaboração, as crescentes exigências dos clientes, investidores e reguladores, os novos contornos do panorama mediático e as dinâmicas impostas pelos meios digitais e sociais obrigam as empresas, sejam estas grandes corporações ou microprojetos empresariais inovadores, do setor público ou privado, a repensar as suas formas de informar e dialogar com os colaboradores. Fala-se hoje em conceitos como “trabalho remoto” e “gig economy”, que representa um contexto económico em que as ocupações temporárias são comuns e as organizações contratam trabalhadores independentes para compromissos de curta duração com contratos mais precários. Assistimos a uma força de trabalho cada vez mais móvel em que as tarefas podem ser feitas fora da organização, com o colaborador “desacoplado” geograficamente da empresa. Da mesma forma, o advento do mundo digital propõe diferentes soluções, que resultam num contexto comunicacional mais centrado na partilha e colaboração entre todos os níveis e geografias da organização.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Cincă, L. (2013). Is Strategic Internal Communication Culture-free or Culture-specific? A Study on Internal Magazines from Different Companies in Europe. In “Trust and the New Realities” - Proceedings of the 20th International Public Relations Research Symposium BledCom. Bled.

Cornelissen, J.P. Toward an Understanding of the Use of Academic Theories in Public Relations. Public Relations Review, 26(3), Fall 2000, pp. 315-326. DOI : 10.1016/S0363-8111(00)00050-3

Dolphin, R. R. (2005). Internal Communications: Today's Strategic Imperative. Journal of Marketing Communications, 11(3), 171-190. DOI : 10.1080/1352726042000315414

Ellwood Atfield; ComRes (2018). Report: The changing face of internal communications. Recuperado a 22 de Junho de 2018 em https://www.ellwoodatfield.com/event/the-changing-face-of-internal-communications/

Invernizzi et al. (2012). Entrepreneurial communication and the strategic role of internal communication. Sinergie Journal, n.º 87/12. Recuperado a 14 de março de 2018 em https://www.researchgate.net/publication/265219706_Entrepreneurial_communication_and_the_strategic_role_of_internal_communication

Kalla, H. K.(2005). Integrated internal communications: a multidisciplinary perspective, Corporate Communications: An International Journal, Vol. 10 Issue: 4, pp.302-314,

Rolf, L. (2015). Internal communications - Poor relation or powerhouse? In Waddington, S. (2015) Chartered Public Relations: Lessons from Expert Professionals. London: Kogan Page.

Ruck, K.; Yaxley, H. (2013). Tracking the rise and rise of internal communication from the 1980s. Conference: International History of Public Relations Conference at: Bournemouth University. Recuperado a 3 de setembro de 2016 em: https://www.researchgate.net/publication/275657118_Tracking_the_rise_and_rise_of_internal_communication_from_the_1980s

Tench, R.; Yeomans, L. (2006). Exploring Public Relations. Harlow: FT Prentice Hall. Pearson Education.

Versic et al. (2012). Internal communication: Definition, parameters, and the future. Public Relations Review. Vol. 38. Pp. 223– 230.

White, C.; Vanc, A.; Stafford, G. (2010). Internal Communication, Information Satisfaction, and Sense of Community: The Effect of Personal Influence. Journal of Public Relations Research, 22(1), 65-84.

Downloads

Publicado

2021-10-08

Como Citar

Introdução. (2021). Comunicação Pública, 13(25). https://doi.org/10.4000/cp.2962