Fisham, J. M. (2018). Death makes the news. How the media censor and display the dead. Nova Iorque

New York University Press. (278 páginas)

Autores

  • Carla Baptista FCSH/ICNOVA

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.4230

Resumo

O livro de Jessica M. Fisham reflete a sua prática interdisciplinar: é investigadora na Escola de Medicina Perelman e na Escola de Comunicação Annenberg, ambas da Universidade da Pensilvânia, e a sua formação em psicologia social torna o seu olhar sobre os media particularmente integrador e inovador. Neste caso, trata-se de compreender a ecologia da representação jornalística da morte, ou seja, pensar as dinâmicas da morte enquanto fenómeno social e rotina editorial. A representação pictórica da morte reflete valores políticos e profissionais que a transformam numa das práticas mais controversas do jornalismo. E também numa das menos conhecidas, já que o livro revela assumpções surpreendentes e desafiadoras das ideias feitas. Por exemplo, apesar do incontestável valor noticioso da morte, as imagens de corpos mortos não abundam nos jornais e são, pelo contrário, quase sempre precedidas de decisões cautelosas. Os critérios que decidem pela seleção e até sobrevalorização de algumas imagens e pelo descarte de outras permanecem ambíguos.

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Publicado

2021-09-22

Como Citar

Fisham, J. M. (2018). Death makes the news. How the media censor and display the dead. Nova Iorque: New York University Press. (278 páginas). (2021). Comunicação Pública, 14(26). https://doi.org/10.4000/cp.4230