Representações da militância juvenil em campanhas eletorais na televisão
Brasil e Argentina através do tempo
DOI:
https://doi.org/10.34629/cpublica.886Palavras-chave:
militância política, campanha eleitoral, Argentina, Brasil, juventudeResumo
Este artigo procura analisar como a propaganda eleitoral na televisão retrata visualmente o ativismo juvenil. Centra-se nas campanhas presidenciais dos dois candidatos mais votados em dois países da América Latina, Argentina e Brasil, e compara dois períodos diferentes: o final da década de 1980 e a década de 2010. O objetivo é compreender estas representações audiovisuais do ativismo político juvenil no contexto de processos mais amplos e interligados, tais como as transformações do laço político - isto é, da formação de identidades políticas e compromisso político - desde a democratização em ambos os países; e também a reconfiguração e profissionalização da campanha eleitoral ao longo dos anos (e, portanto, uma mutação no vínculo entre candidatos, activistas de base e eleitores). Com uma amostra de 12 campanhas, realizamos uma análise de conteúdo da publicidade política (spots de TV na Argentina e programas do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral ou HGPE no Brasil) a partir de uma perspetiva metodológica qualitativa, rastreando e interpretando mensagens e o uso de imagens para entender como o ativismo juvenil é retratado nas campanhas políticas.
Downloads
Referências
Albuquerque, A. (1999). “Aqui você vê a verdade na tevê”: A propaganda política na televisão. MCII.
______________ (2005) Advertising ou propaganda? O audiovisual político brasileiro numa perspectiva comparativa. Alceu, 5(10), 215–227. https://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/alceu_n10_albuquerque.pdf
Amaral, O. (2010). As transformações na organização interna do Partido dos Trabalhadores entre 1995 e 2009 [Tese de doutorado]. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). http://opiniaopublica.ufmg.br/site/files/biblioteca/Tese-Final-OswaldoAmaral.pdf
Annunziata, R., Ariza, A. F., & March, V. R. (2018). “Gobernar es estar cerca”. Las estrategias de proximidad en el uso de las redes sociales de Mauricio Macri y María Eugenia Vidal. Revista Mexicana de Opinión Pública, 13(24), 71–93. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484911e.2018.24.61520
Borba, F. de M., & Medeiros, L. de S. (2019, 15–17 de maio). O HGPE e a democracia brasileira: As eleições de 2014 e 2018 em perspectiva comparada [Apresentação de paper]. VIII Congresso da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. https://compolitica.org/novo/anais/2019_gt2_Borba.pdf
Cheung, L., Harker, D., & Harker, M. (2008). The state of the art of advertising from the consumers’ perspective: a generational approach. The Marketing Review, 8(2), 125–146. http://dx.doi.org/10.1362/146934708X314118
D’Alessandro, M. (2017). Political advertising in Argentina. In C. Holtz-Bacha & M. R. Just (Eds.), Routledge Handbook of Political Advertising (pp. 75–86). Routledge.
Dias, M. R. (2013). Nas brumas do HGPE: A imagem partidária nas campanhas presidenciais brasileiras (1989 a 2010). Opinião Pública, 19(1), 198–219, junho. https://doi.org/10.1590/S0104-62762013000100009
Duverger, M. (2012 [1957]). Los partidos políticos. Fondo de Cultura Económica.
García Beaudoux, V., & D’Adamo, O. (2006). Comunicación política y campañas electorales. Análisis de una herramienta comunicacional: el spot televisivo. Polis, 2(2), 81–111. https://polismexico.izt.uam.mx/index.php/rp/article/view/331
Gouvêa, G. N. (2014). Imaginário social, mito e narrativas jornalísticas. As representações sobre mulheres políticas e militantes de esquerda na construção discursiva sobre a presidente Dilma Rousseff [Dissertação de mestrado]. Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília.
Guber, R. (2004). El salvaje metropolitano. Reconstrucción del conocimiento social en el trabajo de campo. Paidós.
Gunther, R., & Diamond, L. (2003). Species of political parties: A new typology. Party Politics, 9(2), 167–199. https://olemiss.edu/courses/pol628/guntherdiamond03.pdf
Hunter, W. (2010). The transformation of the Workers Party in Brazil (1989–2009). Cambridge University Press.
Jucá, J. C., & Chaves, A. S. (2015). A reconstrução do Ethos discursivo da candidata DR durante a campanha presidencial de 2010. Revista Philologus, 21(63), 284-303. http://www.filologia.org.br/rph/ANO21/63supl/_RPh63_Supl_tomo1.pdf
Kinzo, M. D. (2005). Os partidos no eleitorado: percepções públicas e laços partidários no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20(57). https://doi.org/10.1590/S0102-69092005000100005
Knoblauch, H., Tuma, R., & Schnettler, B. (2014). Video analysis and videography. In U. Flick (Ed.), The Sage Handbook of qualitative data analysis (pp. 435–449). SAGE.
Linz, J. J., & Stepan, A. (1996). Problems of democratic transition and consolidation: Southern Europe, South America, and post-communist Europe. Johns Hopkins University Press.
Mainwaring, S. (1999). Rethinking party systems in the third wave of democratization: The case of Brazil. Stanford University Press.
Manin, B. (1992). Metamorfosis de la representación. In M. dos Santos (Ed.), ¿Qué queda de la representación política? (pp. 9–41). Nueva Sociedad.
Mannheim, K. (1993 [1928]). El problema de las generaciones. Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 62, 193–242. https://reis.cis.es/index.php/reis/article/view/1980/2299
Menezes, A. E., & Panke, L. (2020). Propaganda eleitoral gratuita: uma análise dos programas televisivos de Fernando Haddad e Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, 8(18), 198–221. https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020v8n18p198-221
Meo, A. I., & Navarro, A. (2009). La voz de los otros. El uso de la entrevista en la investigación social. Omicron System.
Mikos, L. (2014). Analysis of film. In U. Flick (Ed.), The Sage Handbook of qualitative data analysis (pp. 394–408). SAGE.
Norris, P. (2002). Tuned out voters? Media impact on campaign learning. Ethical Perspectives, 9(4). https://doi.org/10.2143/EP.9.4.503859.
Panke, L. (2011). Análise comparativa entre as campanhas eleitorais dos brasileiros D. Rousseff e L. I. Lula da Silva. ComHumanitas, 3(3), 39–47. https://doi.org/10.31207/rch.v3i1.4
Pousadela, I. M. (2007). Argentinos y brasileños frente a la representación política. In A. Grimson (Ed.), Pasiones nacionales: política y cultura en Brasil y Argentina (pp. 125–188). EDHASA.
Quirós, J. (2014). Militante. In G. Vommaro & A. Adelstein (Coords.), Diccionario del léxico corriente de la Política Argentina. Palabras en democracia (1983–2013) (pp. 250–252). Universidad Nacional de General Sarmiento.
Ribeiro, P. J. F. (2004). Campanhas eleitorais em sociedades midiáticas: articulando e revisando conceitos. Revista Sociologia Política, 22, 25–43. https://doi.org/10.1590/S0104-44782004000100004
Rocca Rivarola, D. (2021). Political activist training of four generations of activists in Argentina and Brazil. Brazilian Political Science Review, 15 (2). 1-33. https://doi.org/10.1590/1981-3821202100020001
_________________ (2023). Juventudes y Democracia: Las Representaciones Juveniles en la Campaña Electoral televisiva de 1989 (Brasil y Argentina). Temas y Debates, 45, 105–140. https://doi.org/10.35305/tyd.vi45.617
_________________ & Bonazzi, M. (2017). El “otro” militante. Concepciones y prácticas militantes al interior del kirchnerismo y el macrismo. POSTData, Revista de Reflexión y Análisis Político, 22 (2), 655-686. https://www.redalyc.org/pdf/522/52253778008.pdf
_________________ & Moscovich, N. (2018). Representación visual y simbólica de la militancia en las campañas electorales de Cristina F. de Kirchner (2007 y 2011) y Dilma Rousseff (2010 y 2014). Opinião Pública, 24(1), 144–177. https://doi.org/10.1590/1807-01912018241144
_________________; Norman, V.; Roizen, G. & Paredes, M. (2022, 26-29 de abril). Las juventudes según los spots de campaña (Argentina, 2011-2015) [Paper presentation]. V Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, UFRN, Natal (RN).
Vázquez, M. (2013). En torno a la construcción de la juventud como causa pública durante el kirchnerismo: principios de adhesión, participación y reconocimiento. Revista Argentina de Juventud, 1(7). https://ri.conicet.gov.ar/bitstream/handle/11336/28024/CONICET_Digital_Nro.adcff01f-b935-4e2f-a182-8c984f06e35e_A.pdf?sequence=2&isAllowed=y
__________ & Rocca, D. (2022). Young political activists in government-supporting organizations: Argentina in a regional perspective. In: J. Benedicto; M. Urteaga; D. Rocca (Eds.). Young People in Complex and Unequal Societies. Doing Youth Studies in Spain and Latin America (pp. 355-384), Series “Youth In A Globalizing World”. Brill.
Vommaro, G. (2015). El candidato no es el proyecto. Revista Anfibia. Disponível em: http://www.revistaanfibia.com/ensayo/el-candidato-no-es-el-proyecto/, 3 December 2015.
Vommaro, P. (2015). Juventudes y políticas en la Argentina y en América Latina: tendencias, conflictos y desafíos. Grupo Editor Universitario.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Comunicação Pública

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.