Propaganda pela acção

Autores

  • Paul Brousse
  • João Tiago Proença Escola Superior de Comunicação Social, Instituto Politécnico de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.4000/cp.710

Resumo

Já há algum tempo fala-se frequentemente na Federação do Jura de uma coisa cujo nome, pelo menos, é novo: a propaganda pela acção. Talvez não seja inútil dizer algumas palavras a esse respeito, quanto mais não seja para aqueles dos nossos leitores que foram enganados quanto ao alcance das manifestações de Nossa Senhora de Kasan1, Bénévent2 e Berna3. As explicações que vamos dar parecem-nos tanto mais úteis quanto existem perto de nós partidos cujos chefes (estes partidos têm chefes) outrora socialistas, hoje só o sendo de nome, já nada querem arriscar nas revoltas populares e tomaram a resolução não só de abafar as que os seus próprios amigos, fustigados pela miséria, poderiam tentar, mas também de rir e escarnecer daquelas que defendem os homens que, não tendo mudado, crêem que o povo sabe mais que eles e os segue fielmente até nas suas tentativas aparentemente mais insignificantes.

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Publicado

2022-01-21

Como Citar

Propaganda pela acção. (2022). Comunicação Pública, 9(15). https://doi.org/10.4000/cp.710