Expressividade organizacional e storytelling
contributos para a comunicação organizacional
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.886Palavras-chave:
marca corporativa, stakeholders, narrativas organizacionais, storytelling, comunicação organizacionalResumo
É objectivo deste artigo analisar os novos paradigmas em que as organizações se inserem e que levam a que estas desenvolvam cada mais a sua expressividade. Ao longo do artigo são cruzados diferentes conceitos e elementos introduzidos por diferentes autores, tentando seguir um raciocínio lógico que leve a uma mais ampla compreensão sobre o que é, na realidade, uma organização expressiva e sobre a forma como esta melhor pode comunicar com os seus diferentes públicos, construindo uma marca corporativa coerente. Pretendemos com este artigo demonstrar a importância do storytelling e de que forma estes conceitos podem levar a uma comunicação organizacional pensada de uma forma estratégica e que seja coerente junto dos nossos públicos.
Downloads
Referências
Albert, S., Whetten, D. (1985). Organizational identity. In Larry L. Cummings., and Barry M. Staw (eds.), Research in organizational behavior. An annual series of analytical essays and critical reviews, 263-295. Greenwich: JAI Press.
Álvarez, J. (2009). Gestão da Comunicação. Conceitos, Oportunidades, e Novas Ferramentas. Revista Comunicação Pública, vol.4, n.7 e 8, 2009.
Argenti A. P., Howel, R. A. & Beck, K. (2005). The Strategic Communication Imperative. Mit Sloan Management Review. Spring, 83-89 .
Berens, G., Van Riel, C., Van Bruggen, G. (2002). The added value of corporate brands: when do organizational associations affect product evaluations? [s.l.]
Boje, D. (1991). The storytelling organization: a study of story performance in an office-supply firm. Administrative Science Quarterly, Vol. 36, Issue 1 pp. 106-126. DOI : 10.2307/2393432
Boyle., M., Parry, K. (2007). Telling the Whole Story: The Case for Organizational Autoethnography. Culture and Organization, vol. 13(3), pp. 185–190. DOI : 10.1080/14759550701486480
Castro Almeida, A. (2005). A Relação entre a Identidade Projetada e a Perceção dos Funcionários. XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – UERJ – 5 a 9 de setembro.
Cutlip, S. M., Center, H. A., Broom, G. M. (1999). Effective Public Relations (8ª Edição). New Jersey: Prentice Hall.
Diáz, José C. L., (2004) (org.), Gestión de la comunicación en las organizaciones, Barcelona, Ariel.
Damásio, A. (2010). Self comes to Mind – Constructuing the conscious brain. Pantheon Books, New York.
Ferreira, J. M. C., Neves, J., Caetano, A. (2001) Manual de Psicossociologia das Organizações. McGraw-Hill, Portugal.
Gorjão, R. (2011) A Hipótese Searliana de Background e a sua pertinência para as Relações Públicas. Tese de Mestrado, Escola Superior de Comunicação Social.
Gregory, Anne e Paul Willis, (2013), Strategic Public Relations Leadership, Nova Iorque, Routlede. DOI : 10.4324/9780203384732
Grunig, L., Repper, F. (1992). ‘Strategic Management, Publics and Issues’. em Grunig, J. ed. Excellence in Public Relations and Communication Management. Lawrence Erlbaum Associates: New Jersey, pp. 117-158.
Hagen, Ø. (2009). Do Socially Responsible Brands Lead to Socially Responsible Companies? Understanding Change in Expressive Organizations. Tese de Doutoramento, Faculty of Social Sciences and Technology Management of Norwegian University of Science and Technology.
Hatch, M. J., Schultz, M., Williamson, J., Fox, R., Vinogradoff, P. (2001). Bringing the corporation into corporate branding. European Journal of Marketing – Special issue on Corporate and Services Brands. DOI : 10.1108/03090560310477654
Hatch, M. J., Rubin, J. (2006). The hermeneutics of branding. Brand Management, vol. 14, NOS. 1/2, 40–59. DOI : 10.1057/palgrave.bm.2550053
Hatch, M. J., Schultz, M. (2010). Toward a theory of brand cocreation with implications for brand governance. Brand Management Vol. 17, 8, 590–604.
Heath, R. L. (2000a) (Eds). Handbook of Public Relations. Thousand Oaks: Sage Publications.
Holt, R. (1989). Talk About Acting and Constraint in Stories About Organizations. Western Journal of Speech Communication, 53 (Fall), 374-397. DOI : 10.1080/10570318909374316
Júnior, J. (2009). Comunicação organizacional: contribuições para a reputação e satisfação para o trabalho. Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Jornalismo.
Jorge, N., Simão, J. (2013). Da integração à legitimação: valores e públicos em Relações Públicas. Revista Comunicação Pública, vol. 8, nr.13, pp. 41-55.
Lievens, F., Van Hoye, G., Anseel, F. (2007). Organizational Identity and Employer Image: Towards a Unifying Framework. British Journal of Management, Vol. 18, pp. 45-59.
Mendes, A. M. (2013). Reputação Organizacional e Relações Públicas: contributos para o esclarecimento da hierarquia entre os conceitos. Revista Comunicação Pública, vol. 8, nr.13, pp. 25-39. DOI : 10.4000/cp.483
Pina e Cunha, M., Cardoso, C., Cunha, R. Rego, A. (2006) Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. Editora RH, 6ªedição.
Schein, E. H. (1992): Organizational culture and leadership. 2ª ed. San Francisco: Jossey-Bass.
Schultz, M. (1991). Transitions Between Symbolic Domains in Organizations. Organization Studies, 12/4: 489-506 . DOI : 10.1177/017084069101200402
Schultz, M., Hatch, M. J., Larsen, M. H. (eds.): The Expressive Organization. Linking Identity, Reputation and the Corporate Brand. 2000, Oxford: Oxford University Press. 292 pages.
Schultz, M., Hatch, M. J. (2005). Building theory from practice. Strategic Organization Vol 3(3): 337–348. Sage Publications. DOI : 10.1177/1476127005055795
Schultz, M. Hernes, T. (2013). A temporal perspetive on organizational identity. Organization Science, vol.4, nr.1, January-February 2013, pp. 1-21.
Schultz, M., Maguire, S. (2013). Identity in and around organisations. The European Business Review, 2013, pp. 8-13.
Schultz, M., Ravasi, D. (2006). Responding to organizational identity threats: exploring the role of organizational culture. Academy of Management Journal, Vol. 49, No. 3, 433–458.
Sobreira, R. (2010) Os Profissionais da Comunicação Estratégica das Organizações em Portugal: Em busca de Identidade Profissional e Reconhecimento. Tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação, na Especialidade de Comunicação Institucional, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Steiner, G. (1992) No Castelo do Barba Azul. Algumas notas para a redefinição da cultura. Relógio d’água. Lisboa.
Theacker, Alison and Heather Yaxley, (2013), The Public Relations Strategic Toolkit, Nova Iorque, Routledge. DOI : 10.4324/9781315558790
Trent, Judith S., (1998) (org.), Communication – Views form the Helm for the 21st Century, Needham Heights, Allyn & Bacon.
Van Riel, C. (1995). Principles of Corporate Communication. England: Prentice Hall.
Watzlawick, P. (1991). A Realidade é Real?, Relógio d’água. Lisboa.
Witting, M. (2006). Relations between organizational identity, identification and organizational objetives: An empirical study in municipalities [s.l.]
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
