Um ecrã informativo saturado pelas elites da capital
análise dos plateaux dos canais generalistas e temáticos de informação
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.167Palavras-chave:
televisão, informação televisiva, convidados, confraria dos plateauxResumo
A TV é hoje um meio de grande repercussão social. Cada emissão desenha uma espécie de ágora que condiciona a evolução do espaço público da sociedade contemporânea e é condicionada pelas alterações desse mesmo espaço. Neste trabalho, procuramos saber que tipo de espaço público se desenha nos plateaux informativos da TV portuguesa. Ao longo de um ano de programação (Setembro de 2010 a Junho de 2011), estudámos a composição dos estúdios de informação para perceber quem era chamado a debater a actualidade. Essa análise recaiu sobre 1673 programas que contaram com a participação de 2158 convidados.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah (2001), A Condição Humana, Lisboa: Relógio d’Água Editores.
DADER, José Luís (1992). El Periodista en el Espacio Público. Barcelona: Bosch.
ESTEVES, João Pissarra (2005), O Espaço Público e os Media – Sobre a Comunicação entre Normatividade e Facticidade, Lisboa : Edições Colibri.
GIDDENS, Anthony (1994). Modernidade e Identidade Pessoal. Oeiras: Celta Editora.
HABERMAS, Jürgen (1997), Direito e Democracia – Entre facticidade e validade, Vol. II, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
INNERARITY, Daniel (2010), O Novo Espaço Público, Lisboa: Editorial Teorema.
LACALLE, Charro (2001). El Espectador Televisivo. Los programas de entretenimiento. Barcelona: Gedisa Editorial.
LOPES, Felisbela (2008). A TV do Real – a Televisão e o Espaço Público, Coimbra: Minerva, Coimbra.
LOPES, Felisbela (2007). A TV das Elites. Campo das Letras.
LÓPEZ-PETIT, Santiago (2010), A Vida como acto de sabotagem, in LÓPEZ-PETIT, Santiago, A Mobilização Global seguido de O Estado-Guerra e outros textos, Porto: Deriva Editores.
MARTINS, Moisés de Lemos (2005), Espaço Público e Vida Privada, in Revista Filosófica de Coimbra, nº 27, Coimbra: Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
MARTINS, Moisés de Lemos (2011), Crise no Castelo da Cultura – Das Estrelas para os Ecrãs, Coimbra: Grácio Editor.
McQUAIL, Denis (2003), Teoria da Comunicação de Massas, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
MESQUITA, Mário (2004), O Quarto Equívoco – O Poder dos Media na Sociedade Contemporânea, Coimbra: MinervaCoimbra.
MIRANDA, José A. Bragança de (2008), Política e Modernidade – Linguagem e Violência na Cultura Contemporânea, 2ª edição, Lisboa: Edições Colibri.
Rouquette, Sébastien (2001). L’Impopulaire Télévision Populaire : Logiques Sociales, Professionnelles et Normatives des Palabres Télévisées. Paris : L’Harmattan.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2013 Comunicação Pública
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Os conteudos da Comunicação Publica estão licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.