Dilatadores vaginais na prevenção da estenose vaginal em doentes submetidas a braquiterapia ginecológica: revisão sistemática da literatura
DOI:
https://doi.org/10.25758/set.2297Palavras-chave:
Braquiterapia ginecológica, Estenose vaginal, Dilatador vaginal, Cancro ginecológicoResumo
Introdução – A estenose vaginal é um efeito secundário da braquiterapia ginecológica, resultante de danos na mucosa vaginal causados pela radiação ionizante. A estenose vaginal é caracterizada pelo estreitamento do canal vaginal, perda de lubrificação e elasticidade, causando desconforto e mal-estar, diminuindo, assim, a qualidade de vida das doentes. O método mais usado para minimizar ou prevenir a estenose vaginal é o uso de dilatadores vaginais. Métodos – Entre março e abril de 2020 foram realizadas pesquisas na Scopus, PubMed e ScienceDirect, seguindo as orientações PRISMA para revisões sistemáticas, de modo a tentar estabelecer um consenso em relação ao uso dos dilatadores vaginais na prevenção da estenose vaginal após a braquiterapia. Resultados – A dilatação vaginal deve começar a partir das duas semanas após conclusão da braquiterapia, sendo a sua frequência de uso preferencialmente três vezes por semana, por dez minutos, durante pelo menos um ano. A informação escrita e o follow-up é muito importante para a adesão das doentes ao uso dos dilatadores. Conclusão – O uso de dilatadores vaginais é o mais indicado para prevenir a estenose vaginal, sendo recomendado o seu uso duas a três vezes por semana, por dez minutos, com uma duração de pelo menos um ano. A informação fornecida é muito importante para a colaboração das doentes.
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