Avaliação da força de preensão da mão, força dos membros inferiores e capacidade funcional em idosos activos e sedentários

Autores

  • Ana Filipa Pires Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Ana Paula Castro Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Carolina Seixas Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Teresa Tomás Área Científica de Fisioterapia, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Isabel Coutinho Área Científica de Fisioterapia, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Elisabete Carolino Área Científica de Matemática, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.54

Palavras-chave:

Envelhecimento, Atividade física, Sedentarismo, Capacidade funcional, Força muscular

Resumo

Introdução - A prática de exercício físico regular tem impacto na melhoria da aptidão física global dos idosos. Objectivos - O objectivo deste estudo descritivo foi analisar se a prática de exercício físico regular influencia a força de preensão global da mão, a força dos membros inferiores e a capacidade funcional em indivíduos com idade superior a 60 anos de idade, residentes no concelho de Loures. Metodologia - Através de um questionário de caracterização da população foi seleccionada uma amostra de 60 indivíduos habitantes do concelho de Loures (de idades entre 60 e 91 anos), dos quais 30 praticavam exercício físico regular e 30 não praticavam qualquer tipo de exercício físico. A força de preensão da mão foi avaliada através de um dinamómetro portátil, a força  dos membros inferiores através do teste de sentar e levantar da cadeira (TSLC), a capacidade funcional através do teste de 6 minutos de marcha (T6MM) e a percepção subjectiva de esforço (RPE) segundo a escala de Borg. Resultados - Para esta amostra concluiu-se que a prática regular de actividade física influencia o Peak Force (PF) da mão direita (p=0,037), o PF da mão esquerda (p=0,022), a Endurance (ED) da mão esquerda (p=0,017), o número de execuções correctas no TSLC (p=0,00), a distância total percorrida no T6MM (p=0,00) e a RPE durante o T6MM (p=0,00). Os Time to Peak (TTP) da mão direita e esquerda (p=0,574 e 0,630, respectivamente) não apresentam diferenças significativas entre os grupos, bem como a ED da mão direita (p=0,219). Conclusão - Poderá concluir-se que a prática de exercício físico, nesta amostra, contribui para uma melhor aptidão física, que permite uma maior performance a nível da capacidade funcional e da força com menores índices de fadigabilidade. 

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Publicado

15-05-2008

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Avaliação da força de preensão da mão, força dos membros inferiores e capacidade funcional em idosos activos e sedentários. (2008). Saúde & Tecnologia, 01, 36-41. https://doi.org/10.25758/set.54