Comunicação médico-doente e consentimento informado em Portugal

Autores

  • Américo Varela Assistente Graduado de Medicina Geral e Familiar. USF Monte de Caparica, ACES Almada-Seixal. Monte da Caparica, Portugal.
  • Ezequiel Pinto Centro de Estudos e Desenvolvimento em Saúde, Escola Superior de Saúde, Universidade do Algarve. Faro, Portugal.
  • Manuel Carrageta Professor. Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa. Lisboa, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.1381

Palavras-chave:

Consentimento informado, Comunicação, Relação médico-doente, Portugal

Resumo

Introdução – O consentimento informado (CI) para a realização de proce‑ dimentos médicos é influenciado pela comunicação entre o médico e o doente, ainda que se desconheça o impacto de alguns dos determinantes da comunicação entre estes dois intervenientes. Objetivo – Identificar e analisar os determinantes da comunicação entre o médico e o doente que influenciam o dever ético de informar para obter um CI. Métodos – Pesquisaram‑se artigos de investigação originais, escritos em Portugal entre janeiro de 2005 e março de 2015, nas bases de dados eletrónicas Google Académico, PubMed, B‑ON e no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, utilizando as palavras‑chave ‘consentimento informado’, ‘médico’ e ‘doente‘ ou ‘informed consent’, ‘doctor’ e ‘patient’. Resultados – Identificaram‑se cinco artigos que obedeciam aos cri‑ térios de inclusão e verificou‑se a existência de determinantes da comunicação na relação médico‑doente que influenciam o CI livre e esclarecido. Conclusão – O conhecimento da importância dos determinantes da comunicação que influenciem o CI pode ajudar na interação médico‑doente e no desenvolvimento de medidas para melhorar a qualidade da prestação de cuidados de saúde.

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Publicado

25-08-2022

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Comunicação médico-doente e consentimento informado em Portugal. (2022). Saúde & Tecnologia, 15, 39-47. https://doi.org/10.25758/set.1381