Caracterização sociográfica dos ortoprotésicos licenciados na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL): traços gerais
DOI:
https://doi.org/10.25758/set.1991Palavras-chave:
Caracterização sociográfica, Ortoprotésicos, Perfil social e profissional, Condições de trabalho, Autonomia, Principais problemas e projetos profissionaisResumo
O objetivo do artigo proposto é apresentar os traços gerais da caracterização sociográfica dos ortoprotésicos licenciados pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), considerando quatro dimensões: 1) perfil social e profissional; 2) condições de trabalho; 3) grau de autonomia; 4) principais problemas e projetos profissionais. A caracterização sociográfica exposta neste artigo resultou de um estudo quantitativo, em que a técnica de investigação utilizada foi o inquérito, aplicado por questionário, através de uma plataforma específica, à totalidade da população em estudo, ou seja, aos 221 ortoprotésicos licenciados pela ESTeSL até 2016. A percentagem de respostas obtidas foi de 61,4% (n=132), valor que confere uma dimensão apreciável aos dados apresentados. Esta primeira caracterização sociográfica de ortoprotésicos permite conhecer com rigor as características do grupo profissional e simultaneamente constituir uma base para o desenvolvimento de trabalhos de investigação futuros. Apresentam-se os principais traços do perfil social e profissional da população estudada (predominantemente feminina, particularmente jovem, a exercer principalmente na área das ortóteses, em ortopedias e na venda ao público, nos distritos de Lisboa e Setúbal, com uma proporção considerável a trabalhar noutros países), a forma como são avaliadas as condições de trabalho, o grau de autonomia, os principais problemas enfrentados pelo grupo profissional e os projetos profissionais principais.
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