Ensino presencial versus ensino a distância: perceção dos estudantes de uma escola de saúde

Autores

  • Ilda Maria Poças Professora Coordenadora Especialista. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Ana Monteiro Grilo Professora Coordenadora. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Carina Silva Professora Coordenadora. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Ana Beatriz Homem Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Carina Gomes Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Carolina Rodrigues Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Inês Francisco Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Inês Silva Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Mariana Dragão Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Patrícia Nogueira Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.

Palavras-chave:

COVID-19, Ensino de emergência a distância, Ensino superior, Perceção dos estudantes

Resumo

Introdução – Perante a situação pandémica da COVID-19, com início em 2020, as instituições de ensino superior necessitaram de se adaptar, transitando do ensino presencial para ensino de emergência a distância e, por isso, em formato online. Objetivos – Analisar a perceção dos estudantes de uma escola superior de saúde face à transição de ensino, focando-se principalmente na preferência e satisfação pelo tipo de ensino, nas dificuldades de adaptação, na motivação, nas alterações dos estados emocionais, no desempenho académico, nas competências adquiridas e nas alterações visuais, como a manifestação de sensação de ardor ocular e olho seco, cefaleias e peso ocular. Método – Realizou-se uma investigação descritiva através da aplicação de um questionário online à amostra em estudo. Os dados foram analisados através do SPSS. Resultados – Os resultados obtidos indicaram que, das 517 respostas, 40,4% (n=207) afirmaram preferir o ensino presencial, 43,9% (n=207) afirmaram sentir maiores dificuldades na adaptação ao ensino prático, sendo que 29,3% (n=143) afirmaram estar mais satisfeitos com as aulas teóricas contrariamente às aulas práticas. Conclusão – Os estudantes mostraram-se de uma forma geral insatisfeitos com o ensino à distância, em particular com as aulas práticas, uma vez que se verificou nesta tipologia de ensino uma manifestação negativa na adaptação, nos estados emocionais, na motivação e nas capacidades académicas dos estudantes, bem como uma manifestação positiva no que toca à preferência dos estudantes pelo ensino presencial.

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Publicado

23-06-2023

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Ensino presencial versus ensino a distância: perceção dos estudantes de uma escola de saúde. (2023). Saúde & Tecnologia, 28, 86-93. https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/584