Contribuição para a adaptação e validação da versão portuguesa da Motor Assessment Scale

Autores

  • Ana Filipa Oliveira Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Cátia Alves Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Paula Batista Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Beatriz Fernandes Área Científica da Fisioterapia, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Elisabete Carolino Área Científica da Matemática, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.
  • Isabel Coutinho Área Científica da Fisioterapia, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.24

Palavras-chave:

Hemiplegia, Motor Assessment Scale, Adaptação, Validação, Consistência interna

Resumo

Introdução: A Motor Assessment Scale (MAS) tem mostrado ser um instrumento válido e fidedigno na avaliação do progresso clínico de indivíduos que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Objectivos: Traduzir e adaptar a MAS à realidade portuguesa e contribuir para a validação da versão portuguesa, avaliando a sua consistência interna. Metodologia: Após um processo de tradução, revisão por peritos, retroversão e comparação com a versão original, obteve-se a versão portuguesa da MAS. Procedeu-se a um estudo correlacional transversal para avaliação da consistência interna; a amostra final incluiu 30 sujeitos, 16 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre os 42 e 85 anos (média de 64±11,85 anos), com hemiparésia ou hemiplegia decorrente de AVC e que realizavam fisioterapia em um de 6 Hospitais seleccionados por conveniência; a média do tempo de diagnóstico foi de 306±1322,82 dias e do tempo de fisioterapia foi de 47±57,57 dias. Resultados: Obteve-se uma média de 24±14,51 pontos nas pontuações totais e um coeficiente de Alfa de Cronbach de 0,939, sem a exclusão de qualquer item; as correlações inter item variaram entre 0,395 e 0,916. Conclusões: Apesar da reduzida amostra e da sua heterogeneidade nas características e pontuações da escala, a Versão Portuguesa da MAS apresentou uma forte consistência interna, verificando-se que os itens estão, na sua maioria, muito correlacionados entre si, o que sustenta a adequação de cada item e apoia que, de forma geral, esta escala tem uma concepção lógica e estruturada.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Nobre M. Acidente Vascular Cerebral. [consultado 2007 Jan 8; citado 2007 Jul 5]. Disponível através de: http://clientes.netvisao.pt/terapia/AVC.htm

Carr JH, Shepherd RB. Stroke Rehabilitation – Guidelines for Exercise and Training to Optimize Motor Skill. United States of America: Butter Worth-Heinemann; 2006.

Carr JH, Shepherd RB, Nordholm L, Lynn D. Investigation of a New Motor Assessment Scale for Stroke Patients. Physical Therapy, 1985 Fev;65(2):175–80.

Aamodt G, Kjendahl A, Jahnsen R. Dimensionality and scalability of the Motor Assessment Scale (MAS). Disability and Rehabilitation, 2006 Ago; 28(16):1007–13.

Finch E, Brooks D, Stratford PW, Mayo NE. Physical Rehabilitation Outcome Measures – A Guide to Enhanced Clinical Decision Making. Ontario: Canadian Physiotherapy Association; 2002.

Pereira C. A Recuperação do Utente após AVC – Que Prognóstico? Escola Superior de Saúde FisiOnline, 2006 Set;2(4):38–49.

Ribeiro JLP. Investigação e avaliação em psicologia e saúde. Lisboa: Climepsi Editores; 1999.

Cohen H. Neuroscience for Rehabilitation. 2nd ed. Houston: Lippincott Williams & Wilkins; 1999.

Sabari J, Linn LA, Velozo CA, Lehman L, Kieran O. Assessing Arm and Hand Function After Stroke: A Validity Test of the Hierarchical Scoring System Used in the Motor Assessment Scale for Stroke. Arch Phys Med Rehabil. 2005;86:1609–15.

Johnson, L, Selfe, J. Measurement of mobility following stroke: a comparison of the Modified Rivermead Mobility Index and the Motor Assessment Scale. Physiotherapy. 2004;90:132–8.

Fortin MF. O Processo de Investigação. Loures: Lusociência; 1999.

Downloads

Publicado

15-05-2008

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Contribuição para a adaptação e validação da versão portuguesa da Motor Assessment Scale. (2008). Saúde & Tecnologia, 01, 20-25. https://doi.org/10.25758/set.24