Prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes em escolas do Algarve

Autores

  • Beatriz Minghelli Coordenadora do Curso de Fisioterapia. Escola Superior de Saúde Jean Piaget/Pólo de Silves. Silves, Portugal.
  • Filipa Daniela Granadeiro Abílio Fisioterapeuta. Escola Superior de Saúde Jean Piaget/Pólo de Silves. Silves, Portugal.
  • Ana Alexandra Góis Licenciatura de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Ana Lúcia Timóteo Licenciatura de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Hugo Alexandre Florença Licenciatura de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Nuno Henrique Lóia Licenciatura de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Teresa Isabel Jesus Licenciatura de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Filipa Alexandra Serra Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.
  • Maria Inês Duarte Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Saúde Jean Piaget. Silves, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.274

Palavras-chave:

Programas de rastreio, Escola, Postura, Adolescente, Avaliação postural

Resumo

Diversos factores contribuem para o desenvolvimento de alterações posturais, principalmente em crianças e adolescentes, podendo estar associados a futuros problemas de saúde do sistema neuro-músculo-esquelético se estas não forem detectadas  precocemente. Assim sendo, o objectivo deste estudo foi o de verificar a prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes em escolas do ensino básico no Algarve, através da avaliação postural e do teste de Adams. Os resultados revelaram que 80,5% dos indivíduos apresentam um ombro mais elevado, 59,5% apresentam assimetria do triângulo de Tales, 47,6% manifestam hiperlordose lombar e 62,9% revelam desvios laterais. A presença de gibosidade foi verificada em 67,8% dos alunos e um reduzido número de alunos apresentou alterações ao nível dos membros inferiores. A partir dos dados obtidos, cremos
tornar-se necessário a implantação de programas de rastreio dos desvios posturais em crianças e adolescentes que frequentem as escolas, de forma a prevenir estas alterações e/ou tratá-las precocemente. Além disso, faz-se necessária a modificação do ambiente escolar, envolvendo alunos, professores, encarregados de educação e toda a comunidade escolar. 

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Publicado

15-11-2009

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes em escolas do Algarve. (2009). Saúde & Tecnologia, 04, 33-37. https://doi.org/10.25758/set.274