Medição e avaliação em fisioterapia

Autores

  • João António Neves Gil Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra. Coimbra, Portugal. Centro de Estudos de Investigação em Saúde, Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.374

Palavras-chave:

Medição, Avaliação, Fisioterapia

Resumo

A medição é componente fundamental de uma boa prática da fisioterapia. A utilização de testes e medidas válidos e úteis são vitais para o reconhecimento da profissão e dos seus profissionais enquanto prestadores de cuidados de saúde credíveis. Testamos e medimos para identificar os problemas que são apresentados pelos utentes e usamos a informação obtida como auxiliar da tomada de decisão em matéria de diagnóstico, prognóstico, definição do plano de tratamento, dos resultados esperados e dos resultados obtidos. Mas com que ferramentas o fazemos? Quão fidedigna e válida é a informação recolhida? Poderemos seleccionar cuidados adequados ou reclamar resultados efetivos se as avaliações que fizermos estiverem suportadas por testes e medidas de duvidosa qualidade? O objetivo deste artigo é proporcionar uma reflexão sobre a medição e avaliação em fisioterapia. Partindo da identificação das principais razões inerentes à necessidade de medir e avaliar, clarificam-se alguns conceitos, contextualiza-se o processo de medição e avaliação em fisioterapia e caracterizam-se os principais requisitos a que devem obedecer os testes e medidas a que recorremos. Espera-se que este artigo possa representar mais um contributo para a reflexão sobre a importância do tema no seio da profissão e sirva para promover uma melhor compreensão sobre qual o significado de medir e avaliar em fisioterapia.  

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Sandstrom RW. The meanings of autonomy for physical therapy. Phys Ther. 2007;87(1):98-106.

World Confederation for Physical Therapy. Declaration of principle: autonomy [Internet]. London: WCPT; 2007. Available from: http://old.wcpt.org/common/docs/policies/Autonomy%20-%20Aug%2007.pdf

Associação Portuguesa de Fisioterapeutas. Declaração de princípios éticos (3º princípio) [Internet]. Lisboa: APF; 1995. Available from: http://www.apfisio.pt/Ficheiros/Principios_eticos.pdf. Portuguese

Sackett DL, Rosenberg WM, Gray JA, Haynes RB, Richardson WS. Evidence based medicine: what it is and what it isn't. BMJ. 1996;312(7023):71-2.

Jewell DV. Guide to evidence-based physical therapy practice. Sudbury, MA: Jones and Bartlett Publishers; 2008.

World Confederation for Physical Therapy. Declaration of principle: evidence based practice [Internet]. London: WCPT; 2011. Available from: http://old.wcpt.org/common/docs/policies/Evidence%20Based%20Practice%20-%20Aug%2007.pdf

Pereira J. Economia da saúde: glossário de termos e conceitos. 4ª ed. Lisboa: Associação Portuguesa de Economia da Saúde; 2004. Portuguese

Australian Physiotherapy Association. Clinical justification & outcomes measures [Internet]. Victoria: APA; 2011 [cited Oct 17 2011]. Available from: http://physiotherapy.asn.au/quality-practice/outcome-measures/

Task Force on Standards for Measurement in Physical Therapy. Standards for tests and measurements in physical therapy practice. Phys Ther. 1991;71(8):589-622.

American Physical Therapy Association. Guide to physical therapist practice. 2nd ed. Phys Ther. 2001;81(1):9-746.

American Physical Therapy Association. Today’s physical therapist: a comprehensive review of a 21st-century health care profession [Internet]. APTA; 2011. Available from: http://www.apta.org/uploadedFiles/APTAorg/Practice_and_Patient_Care/PR_and_Marketing/Market_to_Professionals/TodaysPhysicalTherapist.pdf

Jette AM. Toward a common language for function, disability, and health. Phys Ther. 2006;86(5):726-34.

World Health Organization. International classification of functioning disability and health. Geneva: WHO; 2001.

Steiner WA, Ryser L, Huber E, Uebelhart D, Aeschlimann A, Stucki G. Use of the ICF model as a clinical problem-solving tool in physical therapy and rehabilitation medicine. Phys Ther. 2002;82(11):1098-107.

McColl E, Christiansen T, Konig-Zahn C. Making the right choice of outcome measure. In: Hutchinson A, Bentzen N, Konig-Zahn C, editors. Cross cultural health outcome assessment: a user’s guide. Ruinner-NL: ERGHO; 1997. p. 12-23.

McDowell I, Newell C. Measuring health: a guide to rating scales and questionnaires. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press; 1996.

Polit DF, Hungler BP. Criterios para la evaluación y seleción de herramientas de medición. In: Polit DF, Hungler BP, editors. Investigación científica en ciencias de la salud. 4ª ed. Mexico: Interamericana McGraw-Hill; 1994. p. 369-92. Spanish

Terwee CB, Bot SD, de Boer MR, van der Windt DA, Knol DL, Dekker J, et al. Quality criteria were proposed for measurement properties of health status questionnaires. J Clin Epidemiol. 2007;60(1):34-42.

LeBreton JM, Senter JL. Answers to 20 questions about interrater reliability and interrater agreement. Organ Res Methods. 2008;11(4):815-52.

Jeke JF, Katz DL, Elmore JG. Epidemiology, biostatistics and preventive medicine. New York: Elsevier; 2007.

de Vet HC, Terwee CB, Ostelo RW, Beckerman H, Knol DL, Bouter LM. Minimal changes in health status questionnaires: distinction between minimally detectable change and minimally important change. Health Qual Life Outcomes. 2006;4:54.

O'Connor R. Measuring quality of life in health. New York: Elsevier/Churchill Livingstone; 2004.

Bowling A. Measuring health outcomes from the patient’s perspective. In: Bowling A, Ebrahim S, editors. Handbook of health research methods: investigation, measurement and analysis. Berkshire: Open University Press; 2008. cap. 18.

Downloads

Publicado

15-11-2011

Edição

Secção

Artigos de Revisão

Como Citar

Medição e avaliação em fisioterapia. (2011). Saúde & Tecnologia, 06, 05-09. https://doi.org/10.25758/set.374