Breve caracterização da situação profissional dos licenciados em ortoprotesia pela ESTeSL entre 2004/2005 e 2012/2013
DOI:
https://doi.org/10.25758/set.1274Palavras-chave:
Licenciados, Ortoprotesia, ESTeSL, Situação profissional, Taxa de desemprego, Estudo quantitativoResumo
Introdução – Atualmente, devido à elevada taxa de desemprego e à emigração de jovens licenciados, estes veem a carreira e o futuro profissional comprometidos no seu país de origem. Deste modo, a existência de uma reflexão sobre a sua situação profissional poderá clarificar o futuro dos estudantes e recém-licenciados da área de ortoprotesia. Objetivos – Quantificar a situação profissional dos licenciados em ortoprotesia pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e criar uma ferramenta de reflexão sobre as perspetivas profissionais futuras. Metodologia – Estudo quantitativo: aplicação de um questionário fechado online, através da plataforma LimeSurvey® ao universo dos ortoprotésicos licenciados na ESTeSL. Resultados/Discussão – A maioria dos licenciados é jovem e do sexo feminino e uma minoria possui ou está em formação pós graduada (17%). Dos inquiridos, a maioria encontra-se empregada na área da ortoprotesia (78,3%) e a taxa de desemprego situa-se em 8,7%. Constata-se uma mobilidade geográfica para o distrito de Lisboa, quer para estudos como posteriormente para o local de emprego. Conclusão – A elevada taxa de desemprego verificada nos jovens licenciados em Portugal não parece ter um impacto direto na população analisada, uma vez que a taxa de desemprego obtida e a duração da procura do primeiro emprego obtidas são ambas reduzidas; contudo a, taxa de desemprego é semelhante à de outros cursos das tecnologias da saúde. Registe-se a carência de investimento em formação pós-graduada ou de complementos de formação após a licenciatura.
Downloads
Referências
Urbano C. A (id)entidade do ensino superior politécnico em Portugal: da Lei de Bases do Sistema Educativo à Declaração de Bolonha [Essence and identity in polytechnic higher education in Portugal: from the basic law on the educational system to the Bologna Declaration]. Sociol Probl Práticas. 2011;(66):95-115. Portuguese
FENPROF. O sistema de ensino superior em Portugal - Parte I. Lisboa: FENPROF; 2012 [cited 2014 Oct 14]. Available from: http://www.fenprof.pt/download/fenprof/sm_doc/mid_132/doc_6444/anexos/sesp_parte_i.pdf
Lei no 46/86, de 14 de outubro.
Lei no 5/1973, de 25 de julho.
Lei no 115/97, de 19 de setembro.
Moreira MC. O paradoxo em tecnologias de saúde da racionalidade paramétrica à racionalidade estratégica [Dissertation]. Lisboa: ISCTE-IUL; 2010. Available from: http://hdl.handle.net/10071/3037
Baganha MI, Ribeiro JS, Pires S. O sector da saúde em Portugal: funcionamento do sistema e caracterização sócio-profissional. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; 2002 [cited 2014 Oct 14]. Available from: http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/ficheiros/182.pdf
Rego A. Ensino superior e a implementação do Processo de Bolonha. TecnoSaúde. 2010 [cited 2014 Nov 28];(ed. esp.). Available from: http://stss.pt/files/section/TECNOSAUDE/edicao-especial-2010.pdf
Decreto-Lei no 384-B/85, de 30 de setembro.
Carvalho MA. Os cursos superiores de tecnologias da saúde em Portugal: análise da construção de uma profissão [Dissertation]. Aveiro: Universidade de Aveiro; 2005. Available from: http://ria.ua.pt/handle/10773/10792
Lei no 49/2005, de 30 de agosto.
Instituto Nacional de Estatística. Classificação portuguesa das profissões 2010. Lisboa: INE; 2011.
Cardoso JL, Varanda M, Madruga P, Escária V, Ferreira VS. Empregabilidade e ensino superior em Portugal: relatório final. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa; 2012 [cited 2014 Oct 14]. Available from: http://www.ics.ul.pt/publicacoes/workingpapers/wp2012/er2012_1.pdf
Instituto de Emprego e Formação Profissional. Informação mensal do mercado de emprego [Internet]. Lisboa: IEPF; 2013 [cited 2014 Oct 14]. Available from: https://www.iefp.pt/documents/10181/282226/Informação+Mensal+julho+2013.pdf/798bb90c-b122-4e06-8983-4a9fe08a30b2
Lopes S. O desemprego de indivíduos com formação superior: a emigração como uma possível solução [Dissertation]. Porto: Faculdade de Economia da Universidade do Porto; 2013 [cited 2014 Oct 15]. Available from: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/69835/2/16324.pdf
Nunes F. A mobilidade académica de estudantes e a inserção profissional: o caso dos licenciados em Geografia e Planeamento. In Actas do XII Colóquio Ibérico de Geografia. Porto: Universidade do Porto; 2010. Available from: http://web.letras.up.pt/xiicig/resumos/216.pdf
PROALV. Programa Erasmus - ANPROALV. Agência Nacional PROALV - Programa Aprendizagem ao Longo da Vida; 2014 [cited 2014 Oct 14]. Available from: http://www.proalv.pt/wordpress/erasmus-2/#
Rodrigues AM. Nomadismo no mundo actual: mobilidade de migrantes qualificados e identidades culturais [Dissertation]. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; 2012 [cited 2014 Oct 13]. Available from: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/6165/2/ulfl114853_tm.pdf
Tavares D, Fortes CS, Raposo H, Medeiros N, Correia P, Denis T. Inserção profissional dos diplomados pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa nos anos lectivos de 2006/07 e 2007/08. Lisboa: ESTeSL; 2012.
Trindade S. Procura de emprego na transição universidade - mercado de trabalho: research paper submitted to the Development Studies Research Seminar Spring 2012 16th April. Lisboa: ISEG/UTL; 2012 [cited 2014 Oct 13]. Available from: https://aquila2.iseg.ulisboa.pt/aquila/getFile.do?method=getFile&fileId=275677
Marques AP. Mercados e estratégias de inserção profissional: licenciados versus empresas da Região Norte. Braga: Universidade do Minho; 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Saúde & Tecnologia
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
A revista Saúde & Tecnologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A revista Saúde & Tecnologia não cobra, aos autores, taxas referentes à submissão nem ao processamento de artigos (APC).
Todos os conteúdos estão licenciados de acordo com uma licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Os autores têm direito a: reproduzir o seu trabalho em suporte físico ou digital para uso pessoal, profissional ou para ensino, mas não para uso comercial (incluindo venda do direito a aceder ao artigo); depositar no seu sítio da internet, da sua instituição ou num repositório uma cópia exata em formato eletrónico do artigo publicado pela Saúde & Tecnologia, desde que seja feita referência à sua publicação na Saúde & Tecnologia e o seu conteúdo (incluindo símbolos que identifiquem a revista) não seja alterado; publicar em livro de que sejam autores ou editores o conteúdo total ou parcial do manuscrito, desde que seja feita referência à sua publicação na Saúde & Tecnologia.