Contributo de vídeos no ensino prático na área disciplinar de Ortóptica na ESTeSL

Autores

  • Ângela Miguel Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal
  • Bruna Pardal Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal
  • Catarina Leal Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal
  • Rita Jerónimo Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal
  • Renato Abreu Departamento das Ciências do Diagnóstico, Terapêutica e Saúde Pública, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal
  • Ilda Maria Poças Departamento das Ciências da Terapia e Reabilitação, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25758/set.2286

Palavras-chave:

Mobile learning, YouTube, Vídeos, Ensino, Avaliação ortóptica

Resumo

Introdução – O desenvolvimento tecnológico levou à necessidade de adquirir novos métodos de aprendizagem complementares aos tradicionais. Assim, surge o mobile learning como um método de educação à distância em que se usam dispositivos móveis para ensinar e aprender. Na área disciplinar de Ortóptica ainda não existem conteúdos visuais credíveis em português nas plataformas digitais. Objetivos: Facultar aos estudantes da licenciatura em Ortóptica e Ciências da Visão vídeos da execução prática de diversos exames de avaliação clínica, facilitadores do processo de aprendizagem na prática clínica da avaliação da motilidade ocular e da visão binocular. Método – Estudo de paradigma quantitativo, descritivo observacional com uma amostra de 108 estudantes (n=108). Foram gravados 13 vídeos da prática clínica de avaliação clínica de ortóptica e publicados no YouTube. Para avaliar a perceção dos estudantes na visualização de vídeos como contributo facilitador do processo de aprendizagem prática aplicou-se um questionário previamente validado aos estudantes da licenciatura em Ortóptica e Ciências da Visão da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Resultados e Discussão – A maioria da amostra é do género feminino (n=108; 80,56%) e a idade variou entre os 18 e 37 anos, com média de 21,12±2,96. Obtiveram-se 29 respostas do 1º ano (26,85%), 26 do 2º ano (24,07%), 18 do 3º ano (16,67%) e 35 do 4º ano (32,41%). Toda a amostra considera os vídeos uma forma complementar de estudo ao ensino tradicional; 98,14% (n=106) afirmam que os vídeos estimulam o interesse pela área abordada; 96,30% (n=104) refere adquirir mais rapidamente os conhecimentos através dos vídeos; 92,59% (n=100) pensam utilizá-los no seu estudo. Conclusão – Os vídeos são considerados uma boa forma complementar ao estudo individual, existindo interesse na expansão do canal do YouTube a outras áreas das ciências da visão e na realização de vídeos de avaliação clínica de ortóptica de indivíduos com diferentes patologias da motilidade ocular e da visão binocular.

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Publicado

31-05-2021

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Contributo de vídeos no ensino prático na área disciplinar de Ortóptica na ESTeSL. (2021). Saúde & Tecnologia, 25, 48-53. https://doi.org/10.25758/set.2286