A cobertura jornalística da gripe A
informação e/ou alarmismo?
DOI:
https://doi.org/10.4000/cp.226Palavras-chave:
discurso, manipulação mediática, gripe A, sensacionalismo, alarmismoResumo
A forma como os media organizam o discurso é crucial para a maneira como o público reage aos temas do quotidiano, sobretudo, numa sociedade onde o tempo e a distância tendem a diluir-se cada vez mais. Neste sentido, o presente artigo visa compreender como foi levada a cabo a cobertura jornalística de um tema de saúde, concretamente o caso da gripe A, na imprensa portuguesa, nos jornais Público e Correio da Manhã. Assim, foram estudados os artigos relativos ao vírus H1N1 desde 25 de Abril de 2009 a 28 de Fevereiro de 2010, através de uma metodologia mista, envolvendo análises quantitativas e qualitativas. Os resultados deste estudo apontam para uma cobertura noticiosa maioritariamente sensacionalista e alarmista, assente numa espécie de guerra entre os jornais, que procuravam cativar o maior número de leitores possível.
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